Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/10071/4285
Author(s): | Pardue, Derek |
Date: | Dec-2012 |
Title: | Cape Verdean Kriolu as an Epistemology of Contact |
Number: | 24 |
Pages: | 73-94 |
ISSN: | 2182-7400 |
Keywords: | Creole Cape Verde chronotope Lisbon space rap crioulo cronótopo Lisboa Cabo Verde espaço |
Abstract: | Kriolu as language and sentiment represents a “contact perspective”, an outlook on life and medium of identification historically structured by the encounter. Cape Verde was born out of an early creole formation and movement is an essential part of Cape Verdean practices of language and identity. Most recently, the Portuguese state and third-party real estate developers have provided another scenario in the long series of (dis)emplacement dramas for Cape Verdeans as Lisbon administrations have pushed to demolish
“improvised” housing and regroup people into “social” neighborhoods. I argue that neighborhoods such as Casal da Boba are not simply “contact zones” where differences are made manifest and subaltern agency is potentially given a stage. In the case of Cape Verdean Kriolu in Lisbon, the concept of “contact” is an epistemological one. This essay connects the empirical realities of Lisbon neighborhoods to the historically structured experiences of contact vis-à-vis colonialism, migration and language. O crioulo, como língua e sentimento, representa uma “perspetiva de contato”, uma visão sobre a vida e um meio de identificação que se estrutura historicamente através do encontro. Cabo Verde nasceu de uma formação crioula e o movimento é parte essencial das práticas linguísticas e identitárias cabo-verdianas. Recentemente, o Estado português e promotores imobiliários criaram um novo cenário na longa série de dramas de (des)localização dos cabo-verdianos, quando os municípios da Área Metropolitana de Lisboa aceleraram a demolição de casas “improvisadas” e o realojamento dos seus moradores em bairros “sociais”. Defendo que bairros como o Casal da Boba não são simplesmente “zonas de contato” onde as diferenças se manifestam e a agência subalterna adquire potencial visibilidade. No caso do crioulo cabo-verdiano em Lisboa, o conceito de “contato” é epistemológico. O presente ensaio liga as realidades concretas dos bairros de Lisboa às experiências de contato historicamente estruturadas face ao colonialismo, à migração e à língua. |
Peerreviewed: | Sim |
Access type: | Open Access |
Appears in Collections: | CEI-RN - Artigos em revistas científicas nacionais com arbitragem científica |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
n24a04.pdf | 1,6 MB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.