Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/30185
Autoria: Baptista, V.
Alves, P. M.
Editor: Pires, C., Lino, D., Martins, F., Figueiredo, M., Friães, R., Leite, T., and Almeida, T.
Data: 2023
Título próprio: As invisibilidades da memória e da história das mulheres nas cidades em Portugal
Título e volume do livro: Educação e cidades: Tempos, espaços, atores e culturas. Atas do XVI Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação
Paginação: 265 - 269
Título do evento: Educação e cidades: Tempos, espaços, atores e culturas. Atas do XVI Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação
Referência bibliográfica: Baptista, V., & Alves, P. M. (2023). As invisibilidades da memória e da história das mulheres nas cidades em Portugal. In C. Pires, D. Lino, F. Martins, M. Figueiredo, R. Friães, T. Leite, & T. Almeida (Orgs.), Educação e cidades: Tempos, espaços, atores e culturas. Atas do XVI Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação (pp. 265-269). Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. https://eu-central-1.linodeobjects.com/evt4-media/documents/Livro_de_Atas_SPCE_2022.pdf
ISBN: 978-989-95390-5-1
Palavras-chave: Cidades
Género
Invisibilidade
Visão
Masculino
Resumo: Pretendemos demonstrar a desigualdade nas cidades na história, na memória e no património coletivo, tendo em conta o género. A cidade tem-se manifestado um espaço dos homens, que a têm concebido e percorrido, em função das suas próprias visões, perspetivas e necessidades. A história e a memória das cidades são muito desiguais se tivermos em consideração o género, as denominadas minorias “raciais” e as pessoas portadoras de necessidades especiais. Centremo-nos no género. Se recuarmos à Grécia Antiga, verificamos que as pólis gregas eram lugares públicos exclusivamente masculinos, ficando as mulheres segregadas nos espaços interiores dos gineceus. A cidadania nas cidades era incompleta por excluir as mulheres. Até ao século XIX a cidade foi apropriada maioritariamente pelos homens que se deslocavam em trabalho, questões de política, cultura ou lazer. Durante muito tempo os trabalhos noturnos estiveram vedados às mulheres. Se observarmos a toponímia são escassos os nomes de mulheres que se destacaram em diversas áreas culturais e políticas e ainda é mais notório na estatuária, em que as mulheres estão quase ausentes na memória dos habitantes da cidade. Quantas praças têm o nome de mulheres que se destacaram na história? Às ruas noturnas tinham acesso as mulheres toleradas, as denominadas prostitutas. Mesmo no início do século XX, em que começava a despontar um associativismo feminino, as mulheres tiveram de procurar subterfúgios para as suas reuniões noturnas. Concluímos que urge mudar a arquitetura das cidades para que a história, a memória e o património sejam apropriados de forma igual por todas as pessoas.
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:DINÂMIA'CET-CRI - Comunicações a conferências internacionais

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