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http://hdl.handle.net/10071/27824
Autoria: | Silva, T. M. da. |
Editor: | Pinto, N. N., and Almeida, A. |
Data: | 2013 |
Título próprio: | Cidade Africana contemporânea de ocupação colonial Portuguesa: Centro e periferia. O encontro com o território |
Título e volume do livro: | Actas do PNUM 2013: Forma Urbana nos Territórios de Influência Portuguesa: Análise, Desenho, Quantificação |
Paginação: | 391 - 402 |
Título do evento: | PNUM 2013 |
Referência bibliográfica: | Silva, T. M. da. (2013). Cidade Africana contemporânea de ocupação colonial Portuguesa: Centro e periferia. O encontro com o território. In N. N. Pinto, & A. Almeida (Eds.), Actas do PNUM 2013: Forma Urbana nos Territórios de Influência Portuguesa: Análise, Desenho, Quantificação (pp. 391-402). Department of Civil Engineering of the University of Coimbra. http://www.pnum2013.dec.uc.pt/ |
ISBN: | 978-989-98435-1-6 |
Palavras-chave: | Cidades africanas Cidades de ocupação colonial portuguesa Formal e informal Centro e periferia |
Resumo: | É aceite que nas cidades africanas actuais de ocupação colonial portuguesa se reconhecem dois tipos de estrutura urbana: por um lado, um tipo associado a uma estrutura planeada e consolidada, construída no período de ocupação colonial, por outro, um tipo distinto deste, que se desenvolveu, sobretudo no período pós-independência, com uma estrutura sem planeamento. Encontramos, assim, na maioria das cidades africanas de origem portuguesa uma estrutura dual: o centro urbano consolidado, construído no período colonial; e as zonas periurbanas nas margens do centro urbano com construções precárias, feitas de materiais naturais, e ocupando grandes extensões de território. Esta apresentação tem como argumento principal que, tanto, a estrutura desenvolvida no período colonial, como, a estrutura periférica não planeada, desenvolvida posteriormente, têm, na sua origem e desenvolvimento, relações com o território, reconhecendo-se em ambos os casos, estruturas urbanas adaptadas às condições locais. A partir da análise de casos de estudo de cidades africanas de ocupação colonial portuguesa, conclui-se que a escolha do sítio, tanto para um tipo de estrutura, como para outro é de importância capital. Conclui-se igualmente que a morfologia urbana, desenvolvida no período colonial cria relações com o território a partir de um eixo estruturador do tipo linear, normalmente paralelo à costa onde posteriormente, se desenvolvem estruturas viárias hierarquizadas para o interior. Por outro lado, a estrutura urbana periférica, (em grande parte, casas de habitação associadas a espaços de produção agrícola familiar) preenche um território fora dos centros urbanos, mas com alguma proximidade em relação a estes por razões económicas ou mesmo sociais. Reconhece-se, aqui, igualmente uma hierarquia na estrutura urbana associada às condições locais: uma rede viária principal periférica constituída pelas vias de acesso à cidade, vias de acesso aos bairros em asfalto deteriorado, caminhos de acesso às habitações de terra batida e ainda outros caminhos mais estreitos e tortuosos, resultante do espaço não ocupado nos intervalos de novas construções. |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | DINÂMIA'CET-CRI - Comunicações a conferências internacionais |
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