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http://hdl.handle.net/10071/26887| Autoria: | Costa, G. Raposo, O. Martins, J. Garcia Ruiz, M. Nofre, J. |
| Data: | 2022 |
| Título próprio: | Lazer noturno e resistências juvenis em tempos de (pós-)pandemia: O caso dos jovens do bar Antù em Lisboa |
| Título da revista: | Antropolítica: Revista Contemporânea de Antropologia |
| Volume: | 54 |
| Número: | 3 |
| Paginação: | 118 - 143 |
| Referência bibliográfica: | Costa, G., Raposo, O., Martins, J., Garcia Ruiz, M., & Nofre, J. (2022). Lazer noturno e resistências juvenis em tempos de (pós-)pandemia: O caso dos jovens do bar Antù em Lisboa. Antropolítica: Revista Contemporânea de Antropologia, 54(3), 118-143. http://dx.doi.org/10.22409/antropolitica2022.i3.a54935 |
| ISSN: | 2179-7331 |
| DOI (Digital Object Identifier): | 10.22409/antropolitica2022.i3.a54935 |
| Palavras-chave: | Lazer noturno Sociabilidades Jovens Festa Pink street |
| Resumo: | Em Lisboa, desde o primeiro verão pandêmico, observamos o surgimento de novos atores informais na noite turística do antigo bairro portuário do Cais do Sodré que desenvolviam práticas alternativas de lazer com algumas particularidades: são jovens de nível socioeconômico precário, apresentam traços culturais alternativos e concentram-se para socializar e consumir álcool no espaço público em frente ao bar Antù. Esses jovens são vistos pelas autoridades públicas e por seu braço repressivo policial como atores “indesejáveis” à “normalidade” da noite turística do Cais do Sodré. A sua “alteridade” (ligada a cor de pele, estética corporal e classe social) constitui-se como um elemento perturbador na noite turística da Pink Street. Essa área de diversão noturna tem uma natureza marcadamente hedonista e orientada quase exclusivamente para indivíduos brancos (lisboetas ou não) de classe média alta. Este artigo, resultante de um enfoque etnográfico, visa a analisar a dialética desigual entre a repressão policial (por vezes, violenta) e a resistência performativa dos atores “indesejáveis” da noite turística do Cais do Sodré. O artigo argumenta que os espaços em causa – o bar Antù e o espaço público situado ao redor do estabelecimento – não só emergem como palcos de uma forma de resistência performativa e recusa dos valores societais capitalistas, mas também como um local que proporciona alternativas de (de)construção comunitária e coesão social dentro de um contexto pós-pandêmico profundamente criminalizado, racializado e punitivo. |
| Arbitragem científica: | yes |
| Acesso: | Acesso Aberto |
| Aparece nas coleções: | CIES-RI - Artigos em revistas científicas internacionais com arbitragem científica |
Ficheiros deste registo:
| Ficheiro | Tamanho | Formato | |
|---|---|---|---|
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