Utilize este identificador para referenciar este registo:
http://hdl.handle.net/10071/24639
Autoria: | Neto, L. Cardoso, G. Telo, D. |
Data: | 2021 |
Título próprio: | A montra jornalística na estação pandémica: análise das capas do Correio da Manhã, Jornal de Notícias e Público |
Volume: | 15 |
Número: | 2 |
Paginação: | 24 - 44 |
ISSN: | 1646-5954 |
DOI (Digital Object Identifier): | 10.15847/obsOBS0020211928 |
Palavras-chave: | Coronavírus Evento mediático Mediatização Narrativa jornalística Noticiabilidade Montra jornalística |
Resumo: | Neste artigo, que é uma síntese de um estudo realizado no MediaLab CIES-Iscte , parte-se da ideia de pandemia enquanto evento mediático e da mediatização como aspeto estruturante da narrativa jornalística, para propor três modelos de montras jornalísticas – de saldos, de produto e de diversidade em que se considera as características e critérios de noticiabilidade adotados por cada um dos veículos analisados. A análise englobou três dimensões: a distribuição do conteúdo no espaço físico e hierárquico do jornal (manchete, centro e periferia); as marcas, que podem ser palavras destacadas nos títulos e chamadas; e os recursos imagéticos utilizados. A pesquisa teve em conta 90 capas dos jornais Correio da Manhã, Jornal de Notícias e Público publicadas durante os primeiros 30 dias de cobertura da pandemia em Portugal, divididos em três ciclos: o primeiro, entre a divulgação dos primeiros casos identificados de COVID-19 em Portugal (3 de março de 2020) e a declaração do estado de alerta em Portugal (12 de março); o segundo, desde o encerramento das escolas (13 de março) à véspera da notícia do decreto presidencial que autoriza ao governo decretar estado de emergência (18 de março); o terceiro, da repercussão do decreto presidencial (19 de março) até à véspera da aprovação do decreto de emergência na Assembleia da República (1 de abril). O estudo conclui que as narrativas nas capas dos jornais são diferentes entre si e afetadas pelos modelos de montras, os quais refletem a dicotomia entre os interesses jornalísticos e os interesses comerciais, questionando se o público-modelo que norteia a construção das diferentes montras é apenas um, entre vários possíveis, “retrato-robô”, para fazer «vender» jornais, ou um claro identificador sociocultural dos públicos da imprensa escrita portuguesa? |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | CIES-RN - Artigos em revistas científicas nacionais com arbitragem científica |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
article_87487.pdf | Versão Editora | 757,92 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.