Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10071/23457
Author(s): Baptista, V.
Alves, P. M.
Date: 2019
Title: Da construção normativa do corpo feminino à irreverência dos corpos livres – as turbulências das vivências
Pages: 798 - 810
Event title: XXXII Congreso Internacional ALAS Perú 2019
ISBN: 978-612-5025-15-9
Keywords: Mulheres
Corpos
Ideologia
Subjugação
Emancipação
Abstract: Recua às sociedades mais ancestrais a subjugação do corpo feminino pelo poder masculino, devido à sexualidade, ao ato da conceção exclusivamente feminina e à imprescindibilidade paternal de vincular o recém-nascido à sua descendência. Historicamente esta situação manteve-se até à Época Contemporânea, na qual sobre o corpo feminino recaiu o olhar de uma sociedade patriarcal, machista, capitalista e colonial: o corpo da mulher era eurocêntrico, disciplinado e doméstico. Esta ideologia foi fortemente implementada no período de ditaduras na Europa e na América latina, do século XX, que remeteu as mulheres para uma função dependente do “chefe de família” masculino e menorizadas civil e politicamente. Pretende-se nesta comunicação compreender como ocorreram as ruturas, nas sociedades democráticas e pós-coloniais, em que se articulam as ideologias, as mentalidades e as emoções sobre as diversidades dos corpos femininos. Acrescente-se, no entanto, que estes corpos ainda continuam alvos de assédios, violações, feminicídios e de mercantilização. Como sentem as mulheres os corpos normalizados pela ideologia e pela cultura masculina prevalecente, nomeadamente na escrita e na arte? Feministas, escritoras e artistas afirmaram nos seus trabalhos os corpos e suas emoções como uma “arquitetura” feminina. Este estudo baseia-se em bibliografia sobre os corpos femininos e sua desconstrução pelas mulheres, tendo em conta a categoria mulher, integrada em classificações de “raça”, classe, ou género e em biografias de mulheres escritoras e artistas que os descreveram ou representaram. Verificamos que a luta das mulheres pela sua emancipação passou pelo reconhecimento da liberdade do corpo, no espaço público, assim como no espaço privado.
Peerreviewed: yes
Access type: Open Access
Appears in Collections:DINÂMIA'CET-CRI - Comunicações a conferências internacionais

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
conferenceobject_79827.pdfVersão Editora380,16 kBAdobe PDFView/Open


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpaceOrkut
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis Logotipo do Orcid 

Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.