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http://hdl.handle.net/10071/22261
Registo completo
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Reis, M. | - |
dc.date.accessioned | 2021-03-03T14:54:17Z | - |
dc.date.available | 2021-03-03T14:54:17Z | - |
dc.date.issued | 2020 | - |
dc.identifier.issn | 1645-0639 | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10071/22261 | - |
dc.description.abstract | Acompanhando perspectivas culturais europeias, em reformulação desde os anos 1960, que se aprofundaram sobretudo nos anos 1970/80, importantes transformações associadas ao conceito de património ocorreram na sociedade portuguesa do pós-25 de Abril. Herdeira de concepções monumentalistas do património e de políticas centralistas que concentraram no Estado a exclusividade da sua preservação, cabendo-lhe enunciar o património a proteger e consagrar para o usar como símbolo do poder e da identidade nacional, a sociedade portuguesa foi nas duas últimas décadas desafiada por aquelas concepções e práticas patrimoniais. Enquanto instituição cultural, não só o património deixou de confinar-se aos edifícios de carácter histórico-monumental, como também a sua definição passou a integrar perspectivas de outros protagonistas além do Estado. Expressão inventada para dramatizar o fenómeno social da explosão de sítios patrimoniais, considerado como a “obsessão moderna” pelo passado idealizado perante a acelerada perda de referências sólidas de um mundo globalizado em constante mutação (Hewison, 1987; Lowenthal, 2002- [1985]), o heritage boom trouxe também à sociedade portuguesa a discussão sobre novas categorias de bens culturais patrimonializáveis, símbolos e representações do passado longínquo ou mais recente que o avanço da modernidade coloca em risco de destruição ou esquecimento. Formas de arquitectura erudita ou vernacular, urbana e rural, edifícios públicos e privados, monumentais e não monumentais, velhos edifícios industriais, cidades ou conjuntos urbanos, paisagens e contextos ecológicos em risco, saberes, técnicas, actividades e culturas em regressão ou subalternizadas convertem-se tendencialmente em património. O crescimento e a certificação da categoria “património imaterial” constitui-se como um poderoso meio de pressão política para a extensão dos bens patrimonializáveis. Pressão política, contudo, ambivalente, que tanto pode dotar as comunidades, nomeadamente rurais, de instrumentos para minimizar o processo de marginalização a que foram sendo sujeitas, quanto, pelo contrário, mascarar essa marginalização, ou, até, exponenciá-la, através da imposição de processos artificiais de salvaguarda de patrimónios que perderam os actores principais da sua sustentação. | por |
dc.language.iso | por | - |
dc.publisher | DINAMIA'CET-IUL | - |
dc.relation | UIDB/03127/2020 | - |
dc.rights | openAccess | - |
dc.subject | Política do património | por |
dc.subject | Património material e imaterial | por |
dc.subject | Comunidades | por |
dc.title | Das pedras mortas às práticas vivas: do património material à relevância do património imaterial | por |
dc.title.alternative | From dead stones to living practices: from material heritage to the relevance of intangible heritage | en |
dc.type | article | - |
dc.pagination | 262 - 280 | - |
dc.peerreviewed | yes | - |
dc.journal | CIDADES, Comunidades e Territórios | - |
dc.number | 41 | - |
degois.publication.firstPage | 262 | - |
degois.publication.lastPage | 280 | - |
degois.publication.issue | 41 | - |
degois.publication.title | Das pedras mortas às práticas vivas: do património material à relevância do património imaterial | por |
dc.date.updated | 2021-03-03T14:56:07Z | - |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | - |
dc.identifier.doi | 10.15847/cct.21869 | - |
dc.subject.fos | Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Sociologia | por |
iscte.identifier.ciencia | https://ciencia.iscte-iul.pt/id/ci-pub-79678 | - |
iscte.alternateIdentifiers.scopus | 2-s2.0-85099658821 | - |
Aparece nas coleções: | CIES-RN - Artigos em revistas científicas nacionais com arbitragem científica |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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21869-Article Text-85402-1-10-20201230.pdf | Versão Editora | 298,72 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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