Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10071/19258
Author(s): Mavungo, Jose Marcos
Advisor: Amaro, Rogério Roque
Date: 3-Dec-2019
Title: Estratégia e impacto do III Plano de Fomento no Desenvolvimento das Colónias (1968/1974): caso do Plano Calabube
Reference: Mavungo, J. M. (2019). Estratégia e impacto do III Plano de Fomento no Desenvolvimento das Colónias (1968/1974): caso do Plano Calabube [Dissertação de mestrado, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório do Iscte. http://hdl.handle.net/10071/18258
Keywords: Colónias
Metrópole
Desenvolvimento
Desenvolvimento regional
Subdesenvolvimento
Dependência
Intervenção social
Mudança
Planos de fomento
Plano Calabube
Colonies
Metropolis
Development
Regional development
Underdevelopment
Dependency
Social intervention
Change
Development plans
CaLaBuBe Plan
Abstract: Os Planos de Fomento, em especial o Plano Calabube (1972-1974) foram concebidos em contexto político ideológico autoritário e em desarmonia com as ideias humanistas e da descolonização do Pós-II Guerra Mundial (ONU), tendo por objetivo fundamental participar da industrialização da Metrópole e das colónias e lutar contra a descolonização. Sob o impulso da missão civilizadora, o IIIPF é um instrumento de planificação eurocentrada que, em 1968-1973, apostará na experiência regional, para trazer estabilidade e desenvolvimento a continentes, cujas populações eram incapazes de dominar o ambiente em que viviam. Assim sendo, o Plano Calabube se apresentará como panaceia para os problemas sociais, económicos e políticos de Cabinda de então, um período marcado, de um lado, pela fragilidade das infraestruturas sociais, culturais e económicas, e do outro lado, pelas reivindicações emancipalistas dos Cabindas e pelas ações armadas de dois movimentos angolanos de libertação - UPA/FNLA e MPLA. Entre 1972-1974, o Plano CALABUBE erguerá infraestruturas sociais e económicas que contribuíram de forma significativa na elevação do nível de vida das populações locais. Porém, a «missão civilizadora dos autóctones» ficará impregnada de constrangimentos coloniais, entre os quais o «condicionalismo industrial», cuja existência tinha como único propósito enriquecer a metrópole, e a «hegemonia cultural» que se empenhará ao máximo para destruição da experiência local. Por todas estas razões, no dia 11 de novembro de 1975, o território de Cabinda não detinha símbolos de modernismo (fábricas siderúrgicas) e as estruturas económicas e sociais eram extravertidas, de dimensão insuficiente e dependentes, sem base de apoio duradoira e sustentável.
The Development Plans, in geral, and the Calabube Plan (1972-74), in particular, were designed in ideological and authoritarian political context in contradictio with humanistic ideas and decolonization of the post-World War II (UN) with main objective of participating in the industrialization of the metropolis and the colonies and fight against the decolonisation. Under the impetus of the civilizing mission, the IIIPF is a Eurocentered planning instrument which in 1968-1973, would bet on regional experience, to bring stability and development to the continent, whose populations were incapable of mastering the environment in which they lived. Thus, the Calabube Plan presents itself as a panacea for the social, economic and political problems of Cabinda back then, a period marked, on the one hand, by the fragility of infrastructures and social, cultural and economic, and on the other hand, the claims of cabindans emancipalistas and by armed actions of Angolan movements of liberation - UPA/FNLA and MPLA. Between 1972-74, the Calabube Plan raised social and economic infrastructures that have contributed significantly in raising the level of life of local populations. However, the "civilizing mission of autochthonous" will be steeped in colonial constraints, among which the "conditionality", whose existence had as its sole purpose to enrich the metropolis, and "cultural hegemony" that is committed to the destruction of local experience. So, on 11 November 1975, the territory of Cabinda did not hold symbols of modernism (mills) and the economic and social structures were externally oriented, insufficient dimension and dependents, without enduring and sustainable base/Foundation.
Degree: Mestrado em Estudos de Desenvolvimento
Peerreviewed: yes
Access type: Open Access
Appears in Collections:T&D-DM - Dissertações de mestrado

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