Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/18906
Autoria: Barbosa, R. F.
Genin, Soraya M.
Data: 2019
Título próprio: As Fábricas do Vale do Nabão: estudo comparativo dos sistemas construtivos e sua relação com a água
Volume: 1
Paginação: 583 - 597
Título do evento: 3º Congresso Internacional de História da Construção Luso-Brasileira
ISBN: 978-85-8292-220-0
Palavras-chave: História da construção
Património industrial
Rio Nabão
Tomar
Resumo: Entre meados do século XVIII e princípio do século XX, o concelho de Tomar no vale do Rio Nabão foi ocupado por inúmeras fábricas, sendo considerada uma das regiões mais industrializadas de Portugal. Muitas dessas fábricas, entre elas a Real Fábrica de Fiação que data de 1790 (cujo Açude é classificado como Monumento de Interesse Público), ou o Conjunto Industrial da Levada de Tomar com a Moagem "A Nabantina" de 1883, utilizavam as águas do rio como força motriz para suas maquinarias e mais tarde para geração de energia. Em 1901 é instalada uma central termo e hidroelétrica no centro histórico, tornando Tomar a terceira cidade em Portugal a ter iluminação elétrica. Esta central termo e hidroelétrica, pertencente ao Conjunto Industrial da Levada, assegurava a produção de energia elétrica para abastecimento da cidade até 1954, ano em que é inaugurada a Barragem de Castelo do Bode. As fábricas testemunham diversos tipos de sistemas construtivos. Uma das primitivas, a Fábrica de Papel do Sobreirinho, é uma construção de alvenaria mista, encontrando-se atualmente em estado de ruina, sem cobertura e com paredes desprovidas de revestimento. A Fábrica de Papel de Porto Cavaleiros, e a maioria das fábricas, tem estrutura em betão armado e paredes em alvenaria de tijolo. O objetivo do estudo é analisar e comparar os sistemas construtivos deste conjunto de fábricas abandonadas, incluindo o seu embasamento e a relação com a água. O estudo dos sistemas construtivos é condição para uma correta proposta de conservação e reabilitação do conjunto histórico. É primordial o conhecimento profundo destas fábricas, que constituem o património industrial da região de forma inigualável.
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:ISTAR-CRI - Comunicações a conferências internacionais

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