Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/14781
Autoria: Sousa, Mariana Calheiros Lima de
Orientação: Gibert, José Ramón Montero
Data: 3-Nov-2017
Título próprio: The rise of new parties and the eurozone crisis: political novelties in the eye of recession
Referência bibliográfica: SOUSA, Mariana Calheiros Lima de - The rise of new parties and the eurozone crisis: political novelties in the eye of recession [Em linha]. Lisboa: ISCTE-IUL, 2017. Dissertação de mestrado. [Consult. Dia Mês Ano] Disponível em www:<http://hdl.handle.net/10071/14781>.
Palavras-chave: Ciência política
Crise financeira
Movimentos políticos
Eleição
Partidos políticos
União Europeia
New parties
European Union
Financial crisis
Electoral success
Resumo: A crise económica de 2008 que atingiu o mundo ocidental conduziu as economias desenvolvidas numa trajetória descendente que se traduziu na redução da competitividade destas economias e colocou os mercados Europeu e Americano perto do colapso. Não demorou muito até que o contexto político começasse a espelhar esta incerteza dos mercados. Através da intervenção de apoios subsidiados pela UE, alguns países aplicaram pacotes de austeridade – para descontentamento tanto de credores como dos devedores. O primeiro canal de expressão política a refletir este descontentamento foram as eleições – nelas, nao só os governos foram punidos com reduzidas margens de voto, mas sobretudo os movimentos sociais e os novos partidos beneficiaram desse descontentamento. Este fenómeno ativou vários alarmes nos media e na esfera política, uma vez que estes novos partidos ou detinham uma ideologia mais extremada ou mobilizavam questões inteiramente novas na agenda política. Os novos partidos beneficiaram assim da colocação destas novas questões e da recente quebra nas taxas de popularidade dos governos. As condições socioeconómicas desemenharam um papel importante no sucesso de novos partidos e, por este motivo, é fundamental entender quais as circumstâncias que contribuem para o sucesso eleitoral de novos partidos durante períodos de recessão económica.
The economic crisis of 2008 that hit the Western world sent developed economies into an unexpected and steep descent that translated into a general loss in competitiveness of these economies and placed European and American markets on the verge of collapse. It did not take long before the political context started mirroring the uncertainty of the markets. With the intervention of EU-granted aid, some EU countries applied asuterity packages – much to the discontentment of lenders and debtors alike. The first channel of political expression to reflect such discontentment were elections – not only were incumbents punished at the ballot, but that was also done to the benfit of new social movements and new political parties forming at the time. This phenomenon raised alarms in the media and political cores, as these new parties had either a much more extreme political stance or mobilized entirely new issues. New parties capitalized on new issues and also on the recent low in government popularity rates. The socioeconomic circumstances certainly played a part in this success, thus, it is fundamental to understand which conditions contribute to the success of new parties during economic hardship.
Designação do grau: Mestrado em Ciência Política
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

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