Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/9148
Autoria: Munhá, Mafalda
Orientação: Vasconcelos, Pedro
Data: 2014
Título próprio: Manifestações de resistência ao consumo: da crença à prática
Referência bibliográfica: MUNHÁ, Mafalda - Manifestações de resistência ao consumo: da crença à prática [Em linha]. Lisboa: ISCTE-IUL, 2014. Dissertação de mestrado. [Consult. Dia Mês Ano] Disponível em www:<http://hdl.handle.net/10071/9148>.
Palavras-chave: Consumismo
Resistência ao consumo
Identidade
Self
Consumerism
Consumer resistance
Identity
Self
Resumo: Atualmente, o consumo assume-se como um fenómeno edificador da sociedade ocidental. Pautado por uma visão central de abundância, alimenta-se de uma cultura de excessos onde competem um sem número de imagens publicitárias, slogans, e discursos estereotipados. Muitas são as vozes acusatórias que veem o fenómeno como manipulador, destruidor do intelecto humano e até responsável pelo surgimento de personalidades patológicas. É neste contexto que surgem as manifestações de “resistência ao consumo”, um largo espectro de ações e discursos que ganham forma em práticas como o “Consumo Responsável”, a “Simplicidade Voluntária”, a “Permacultura”, entre muitas outras. Através da análise das motivações, crenças e desejos dos entrevistados face à temática da “resistência ao consumo”, pretende-se a compreensão da multiplicidade de manifestações possíveis. As entrevistas realizadas – seguindo a tipologia semiestruturada em profundidade, permitiram a flexibilidade na linha de raciocínio do entrevistado, dando espaço a avanços, recuos, momentos e dúvida e até epifania. Estes momentos de tensão constituíram uma importante parte do processo de recolha de dados já que possibilitaram a evolução argumentativa, dando origem a novas linhas de raciocínio sobre o tema. A análise discursiva revelou que a esfera da resistência ao consumo engloba um conjunto de manifestações de tal forma vasto, díspar e complexo que a sua sistematização teórica será sempre demasiado restritiva, servindo um propósito meramente utilitário. A complexidade destas dinâmicas acresce mais ainda pela sua relação íntima com o projeto identitário do Self, fluído e mutável por natureza.
Nowadays, consumerism is seen as an edifying phenomenon of western society. Characterized by a central vision of abundance, it is fed by culture of excesses in which countless advertising images, slogans and stereotyped discourses compete with each other. Many are the accusatory voices that portray the phenomenon as manipulative, a destroyer of human intellect or even as the responsible for the emergence of pathological personalities. This is the set in which the consumer resistance manifestations occur, a broad spectrum of actions and discourses that take form in practices like “Responsible Consumption”, “Voluntary Simplicity”, “Permaculture” and many others. Through the analyses of motivations, beliefs and desires of the interviewees regarding the thematic of “consumer resistance”, we intend to comprehend the multiplicity of possible manifestations. The interviews that were conducted - according to a “semi structured in depth” typology - which allowed flexibility in the interviewee’s line of reasoning, enabling advances and retreats, moments of doubt and even epiphany. These moments were an important part of the data collection process, since they motivated an argumentative evolution, leading to new ideas about the topic. The discursive analysis revealed that the field of consumer resistance comprises a set of manifestations so vast, different and complex that its theoretic systematization will always be too restrictive, serving only an utilitarian purpose. The complexity of these dynamics increases because of its intimate relation with the identity project of Self, fluid and ever changeable by nature.
Designação do grau: Mestrado em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação
Arbitragem científica: Sim
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

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