Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/7980
Autoria: Lopes, Sandra Marina Pinto
Orientação: Saldanha, José Luís Possolo de
Eloy, Sara
Data: 2013
Título próprio: As novas fronteiras urbanas e as suas repercussões na cidade: a teoria da sintaxe espacial no planeamento urbano
Referência bibliográfica: Lopes, S. M. P.(2013). As novas fronteiras urbanas e as suas repercussões na cidade: a teoria da sintaxe espacial no planeamento urbano [Dissertação de mestrado, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório do Iscte.http://hdl.handle.net/10071/7980
Palavras-chave: Arquitetura
Fronteira urbana
Cidade
Planeamento urbano
Resumo: O ano letivo de 2012/2013 iniciou-se com um exercício conceptual para arranque. Tendo de ser realizado em grupo, foi-nos pedido que, através de uma mancha construída, criássemos um ambiente que acabaria a ser representado em um modelo físico. O meu grupo criou a mancha a partir de um pente e criou um ambiente refletido num espelho. O segundo exercício, ainda em grupo, tinha como objetivo construir uma estrutura de carácter temporário em Bafatá, Guiné-Bissau, para albergar um centro interpretativo para comemorar os 90 anos do nascimento de Amílcar Cabral, um dos fundadores do PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde). O meu grupo criou um centro interpretativo sobre um leito de cheia do rio Geba, onde a cobertura do mesmo serviria de atravessamento para a população, construído em paletes. O terceiro exercício consistiu, num primeiro momento, no estudo da área de trabalho: desde o Largo do Rato até à colina das Amoreiras, onde o grupo criou traçou as ideias de trabalho: agir sobre os movimentos pendulares: controlar o afastamento das faixas etárias mais jovens, resultando no envelhecimento da população, através da criação de novas politicas urbanas e novas estruturas de habitação na cidade. A par desta nossa iniciativa foi criada a nossa estratégia urbana. Esta consiste: na reorganização viária automóvel de modo a recuperar certas zonas da área em estudo para os habitantes e não para os veículos e na criação de uma linguagem visual/material que una os projetos de cada elemento do grupo, de modo a simular um percurso interior nas Amoreiras. O quarto exercício inicia o trabalho individual, onde nos é pedida a elaboração de habitações em uma de oito zonas, escolhida por nós. Eu escolhi a zona oito, que pertence ao Jardim das Amoreiras. O meu projeto das habitações funcionalmente tem como objetivo albergar o máximo de situações familiares possível: solteiro, casal jovem, família numerosa e pessoas com necessidade de habitação temporária. Urbanisticamente consiste na transformação de cada habitação em uma porta de entrada para o interior do quarteirão adjacente, de modo a criar um percurso urbano. O quinto exercício é uma continuação do exercício quatro: criar uma ligação das habitações (micro escala) com a envolvente a que pertence (macro escala). Com a transformação das habitações em portas de entrada para os quarteirões, a minha proposta urbana incide no desenvolvimento desta ideia: criar um percurso que percorra o interior de dois quarteirões junto ao jardim das amoreiras, com o objetivo de aumentar as ligações de vizinhança. Como sexto, e exercício final da vertente projetual, foi dado um enunciado com tema livre, onde cada aluno teve o direito de decidir o que achava mais correto executar, tendo sempre presente o tema e os exercícios produzidos durante o ano letivo. Eu escolhi criar dois equipamentos no interior dos quarteirões rasgados por mim, para caracterizar o espaço e servir de complemento às habitações. A nível teórico, toda a problemática do interior/exterior e público/privado por mim levantada com a abertura dos quarteirões fez-me ter interesse em compreender como a cidade se encontra fragmentada de várias, e especular como é que essas barreiras influências a nossa maneira de interagir com a urbe. Foi assim que surgiu o tema das fronteiras urbanas e escolhi o caso do Parque das Nações para servir de exemplo base: é um espaço urbano de génese planeada, estão presentes neste território várias infraestruturas de cariz público, como jardins, exceções viárias, equipamentos lúdicos, entre outros, e onde existem várias barreiras que podem ser ou não ser um obstáculo real à circulação pedonal. Para descobrir o quanto essas fronteiras influenciam a vida urbana, utilizo a teoria da sintaxe espacial para simular vários ambientes sobre o mesmo caso de estudo.
Designação do grau: Mestrado Integrado em Arquitetura
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

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