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dc.contributor.authorDores, António Pedro-
dc.date.accessioned2014-06-24T11:35:29Z-
dc.date.available2014-06-24T11:35:29Z-
dc.date.issued2014-05-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10071/7623-
dc.description.abstractO actual processo de transformação implicará transformações igualmente profundas nas teorias sociais, como tem ocorrido em ocasiões anteriores, na curta história da nossa ciência. Os tempos actuais de ataques neoliberais bem-sucedidos à solidariedade social, contestando a pertinência da empatia e da própria noção de sociedade, requerem, para além da mobilização social, avaliações de desempenho das teorias sociais autónomas das avaliações utilitárias, imediatistas e estatais. Para que a inutilidade geralmente facilmente admitida das ciências sociais possa ser publicamente reavaliada, requerem-se novas posturas teóricas e sociais por parte dos cientistas sociais e dos profissionais que usam tais ciências. Para uma condução mais consciente do processo de actualização da nossa ciência-profissão, há que abrir o debate de auto-avaliação crítica. O presente trabalho parte de um ponto de vista particular, que é o de quem verificou o papel de reforço, por parte da teoria social, dos estigmas sociais elaborados pela justiça criminal. A neutralização das discussões sobre as intencionalidades sociais (explícitas e implícitas) dos sociólogos e também dos actores sociais, utilizando sociologicamente o mecanismo do segredo social, não descrito na literatura, favorecem este efeito não desejado mas recorrente. Como nas teorias da conspiração, uma conspiração sociológica (a neutralidade axiológica) escamoteia, alegando revelar, os segredos sociais que recobrem as verdadeiras conspirações, como a discriminação judiciária no exercício de uma doutrina formalmente igual para todos. Quando, por exemplo, a facilidade de amostragem e de acesso a pessoas más, ou criminosas, é critério metodológico inquestionado para as procurar nas prisões, instala-se a confusão entre violência, crime, pobreza, mentira, como se tudo fosse idêntico e fosse possível remeter tudo isto para baixo de um tapete onde vivem os presos e respectivos amigos. Para defesa jurídica (e também social?) da sociedade. A ineficiência da teoria social, vista por Mouzelis, a actual prioridade às ideologias e às ciências doutrinais para a emancipação, avançada por Honneth, e a redefinição das dimensões de análise social, proposta por Therborn, são os marcos teóricos do trabalho que se segue.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherAssociação Portuguesa de Sociologiapor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectTeoria socialpor
dc.subjectIdeologiapor
dc.subjectRespeitopor
dc.subjectEpistemologiapor
dc.subjectDireitopor
dc.titleDimensões sociológicas e a sua/nossa dependência das ideologias e do impériopor
dc.typeconferenceObjecteng
dc.event.titleVIII Congresso Português de Sociologia - 40 anos de democracia(s), progresso, contradições e prospetivaspor
dc.event.typeCongressopor
dc.event.locationÉvorapor
dc.event.date14-16 de Abril de 2014por
dc.publicationstatusPublicadopor
dc.peerreviewedSimpor
Aparece nas coleções:CIES-CRI - Comunicações a conferências internacionais

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