Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/6047
Autoria: Dores, António Pedro
Data: 2002
Título próprio: Prisões de Portugal
Título do evento: IV Congresso Português de Sociologia
Palavras-chave: prisão
Portugal
instituição
políticas sociais
Resumo: Onde se discute porquê e como a vida prisional, mesmo para Foucault, parece inatingível, inapropriável, incontrolável, indizível. E de como esse entendimento é contraditório com a modernidade, com a legalidade, com a funcionalidade, com a humanidade e com o sentido da civilização. Há, pois, que revelar a vida prisional, mesmo que tal operação a transforme noutra coisa. Principalmente por isso. Onde aparecem ministros, jornalistas, funcionários, guardas e prisioneiros a apreciar o “chibo”, o delator-colaboracionista, o principal dilema ético do prisioneiro. Estão em causa os limites físicos, morais e sociais da instituição prisional, como estão em causa as formas de sociabilidade nacional, i.e. a figuração que integra e articula esta forma de institucionalização da exclusão com outras instituições – como as que se dedicam à reinserção social – e com outras instâncias sociais – como as classes sociais, os imigrantes, as práticas de tráfico e de consumo de drogas ilícitas, etc.. Segue-se uma breve apresentação de algumas linhas de questionamento para uma investigação sociológica sobre prisões, lugar de confluência de recursos e populações, lugar de centrifugação de populações transformadas e de redes de sociabilidade institucionais e informais, mais ou menos estruturadas, mais ou menos autónomas, sujeitas às transformações e adaptações da sociedade em geral e também da sua própria condição especial. Aproximar-nos-emos da instituição prisão e das políticas prisionais, inspirados numa experiência de activismo cívico em que participamos. Propomo-nos pesquisar a relação entre as prisões e a sociedade: Serão as prisões um mundo à parte? Um sub-mundo? Um purgatório? Ou serão parte integrante da sociedade?
Arbitragem científica: Sim
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:CIES-CRN - Comunicações a conferências nacionais

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Prisões de Portugal texto 04.doc103,5 kBMicrosoft WordVer/Abrir


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