The Real impostor: Coloniality and patriarchy in the academic journeys of mexican women in Europe

Abstract

The academic migration of Mexican women to Europe is a persistent and increasingly prominent phenomenon, reflecting broader trends in gendered mobility and international education. Although research indicates that Mexican women have agency in global social mobility, and while this trend is skyrocketing as more women pursue studies abroad, little is known about their lived experiences as student migrants in European settings. To address this gap, this qualitative study employed a Decolonial Feminist and Intersectional approach to examine the experience of Mexican women in European postgraduate programs. Fifteen Mexican master’s and PhD students participated in semi-structured interviews that explored how they navigate their academic journeys. Thematic Analysis was used to analyze the data and yielded in three themes, including: 1- Academic Journey, 2- Mental Health, and 3- Changes in Identity and Meaning Making. Subthemes were also identified within each category The findings indicate that Mexican students in Europe face academic and social challenges stemming from their intersectionality. Due to their vulnerability, they encounter academic institutional violence and struggle with mental health issues. At the same time, they find international education to be a means of empowerment, and they reflect on how their migration experiences have shaped their hybrid identities in a positive way.

A migração acadêmica de mulheres mexicanas para a Europa é um fenômeno persistente e cada vez mais proeminente, refletindo tendências mais amplas de mobilidade com recorte de gênero e educação internacional. Embora pesquisas indiquem que as mulheres mexicanas possuem agência em termos de mobilidade social global, e que esse fenômeno cresça à medida que mais mulheres buscam estudar no exterior, pouco se sabe sobre suas experiências vividas como estudantes migrantes em contextos europeus. Para preencher essa lacuna, este estudo qualitativo adotou uma abordagem Feminista Decolonial e Interseccional para examinar a experiência de mulheres mexicanas em programas de pós-graduação na Europa. Quinze estudantes mexicanas de mestrado e doutorado participaram de entrevistas semiestruturadas que exploraram como elas navegam por suas trajetórias acadêmicas. A Análise Temática foi utilizada para interpretar os dados, resultando em três temas principais: 1- Jornada Acadêmica, 2- Saúde Mental e 3-Transformações de Identidade e Produção de Sentido. Subtemas também foram identificados em cada categoria. Os resultados indicam que estudantes mexicanas na Europa enfrentam desafios acadêmicos e sociais relacionados às suas interseccionalidades. Em razão de sua vulnerabilidade, vivenciam violências institucionais acadêmicas e enfrentam dificuldades em saúde mental. Ao mesmo tempo, veem na educação internacional uma via de empoderamento e refletem sobre como suas experiências migratórias moldaram positivamente suas identidades híbridas.