Teachers' support for gender equality in education: The role of religiosity, school religious and gender norms, and sexism

Abstract

The present study examines the psychological and contextual factors that influence teachers’ support for gender equality in education. It focuses on the roles of individual religiosity, school religious norms, reflecting the institutional religious climate, and school gender norms, which shape how gender expectations and biases are either reinforced or challenged within educational settings. Ambivalent sexism, encompassing both benevolent and hostile components, was investigated as a mediating mechanism. A sample of 259 teachers from public and private schools in Italy participated in the study. Employing a quantitative, correlational design, data were collected through self-report questionnaires and analysed using multiple mediation and serial mediation models. Results indicated that both benevolent and hostile sexism partially mediated the negative relationship between individual religiosity and support for gender equality. At the institutional level, perceived school religious and gender inequality norms also predicted reduced support, with their effects fully mediated by ambivalent sexism, although school religious norms were linked primarily to benevolent sexism. Exploratory models further indicated that school religious norms indirectly influenced support for gender equality via both school gender norms and individual religiosity. These findings offer an integrated framework for understanding how structural and ideological forces jointly operate to hinder gender equality initiatives in educational contexts.

O presente estudo examina os factores psicológicos e contextuais que influenciam o apoio dos professores à igualdade de género na educação. Centra-se nos papéis da religiosidade individual, das normas religiosas da escola, que reflectem o clima religioso institucional, e das normas de género da escola, que moldam a forma como as expectativas e preconceitos de género são reforçados ou desafiados nos contextos educativos. O sexismo ambivalente, que engloba componentes benevolentes e hostis, foi investigado como um mecanismo mediador. O estudo contou com a participação de uma amostra de 259 professores de escolas públicas e privadas de Itália. Utilizando uma conceção quantitativa e correlacional, os dados foram recolhidos através de questionários de auto-relato e analisados utilizando modelos de mediação múltipla e de mediação em série. Os resultados indicaram que tanto o sexismo benevolente como o hostil mediam parcialmente a relação negativa entre a religiosidade individual e o apoio à igualdade de género. A nível institucional, a perceção das normas religiosas e de género da escola também previu um apoio reduzido, sendo os seus efeitos totalmente mediados pelo sexismo ambivalente, embora as normas religiosas da escola estivessem ligadas principalmente ao sexismo benevolente. Os modelos exploratórios indicaram ainda que as normas religiosas da escola influenciaram indiretamente o apoio à igualdade de género através das normas de género da escola e da religiosidade individual. Estas conclusões oferecem um quadro integrado para compreender como as forças estruturais e ideológicas operam conjuntamente para dificultar as iniciativas de igualdade de género em contextos educativos.