The role of culture and religion in girl-child marriage: Case of North-East, Nigeria

Abstract

The impetus for this research arises from the author's background in the northern region of Nigeria, where early female marriage is a prevalent practice. Globally, the practice of child marriage is pervasive within certain cultural contexts. The present research project, however, focuses on the north-eastern region of Nigeria. Furthermore, research indicates that culture and religion are pivotal factors in this detrimental practice, particularly in rural areas where societal norms prioritise marriage over formal education for female children. The subject of girl-child marriage has been the focus of considerable debate among a number of authors throughout history. This research draws upon their earlier seminal work, in order to develop a comprehensive understanding of the subject matter. The study employs a theoretical framework that considers the nexus between gender and power in order to demonstrate that the practice is deeply embedded in patriarchal structures and beliefs. The paper discusses the adverse effects of early female marriage on the health, education and overall development of girls, as elucidated by these scholars, and seeks to identify potential policy and programme interventions to address the issue.

O ímpeto para esta investigação surge da experiência da autora na região norte da Nigéria, onde o casamento precoce feminino é uma prática prevalecente. A nível mundial, a prática do casamento prematuro é generalizada em determinados contextos culturais. O presente projeto de investigação, porém, centra-se na região nordeste da Nigéria. Além disso, a investigação indica que a cultura e a religião são factores fundamentais nesta prática prejudicial, particularmente nas zonas rurais, onde as normas sociais dão prioridade ao casamento em detrimento da educação formal das crianças do sexo feminino. O tema do casamento precoce feminino tem sido objeto de um debate considerável entre vários autores ao longo da história. Esta investigação baseia-se nos seus trabalhos seminais anteriores, a fim de desenvolver uma compreensão abrangente do assunto. O estudo utiliza um quadro teórico que considera a relação entre género e poder, a fim de demonstrar que o casamento entre raparigas e crianças é uma prática profundamente enraizada nas estruturas e crenças patriarcais. O documento discute os efeitos adversos do casamento precoce feminino na saúde, na educação e no desenvolvimento geral das raparigas, tal como elucidado por estes académicos, e procura identificar potenciais intervenções políticas e programáticas para abordar a questão.