Successes and challenges of China’s educational aid in Africa: Soft power perspective

Abstract

The main aim of this study is to understand the level of the success of China’s educational aid in Africa. Guided by the notion of soft power, a comprehensive theoretical framework around culture, political values and foreign policies was developed and research questions about the researched topic were identified. The study employed a qualitative method. Specifically, 10 semi-structured interviews with African students in China were conducted. Our findings have revealed that the Chinese economic and development model is the most attractive instrument of soft power, while culture and foreign policies are mainly perceived by African students in a negative way. Additionally, political values, which are considered to be the most important source of soft power, do not play a big role when Africans choose China as their educational destination, thus the majority of students have a neutral attitude towards them. Under these circumstances, we can state that our findings both support and reject some of the hypotheses which are presented by other scholars, adding new insights to the existing knowledge.

O principal objectivo deste estudo é compreender o nível de sucesso da ajuda educativa da China em África. Guiado pela noção de soft power, foi desenvolvido um quadro teórico abrangente em torno da cultura, dos valores políticos e das políticas externas e foram identificadas questões de investigação sobre o tema pesquisado. O estudo empregou um método qualitativo. Especificamente, foram realizadas 10 entrevistas semiestruturadas a estudantes africanos na China. As nossas conclusões revelaram que o modelo económico e de desenvolvimento chinês é o instrumento mais atraente de poder suave, enquanto a cultura e as políticas externas são percebidas principalmente pelos estudantes africanos de forma negativa. Além disso, os valores políticos, que são considerados a fonte mais importante de soft power, não desempenham um grande papel quando os africanos escolhem a China como destino educativo, pelo que a maioria dos estudantes tem uma atitude neutra em relação a eles. Nestas circunstâncias, podemos afirmar que as nossas descobertas apoiam e rejeitam algumas das hipóteses apresentadas por outros estudiosos, acrescentando novos insights ao conhecimento existente.