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http://hdl.handle.net/10071/32199
Author(s): | Vidal, Nuno de Fragoso |
Date: | 2023 |
Title: | “Democracias iliberais” em África ou evolução do patrimonialismo pós-moderno? Os casos de Angola e Moçambique |
Journal title: | Cadernos de Estudos Africanos |
Number: | 45 |
Pages: | 11-40 |
Reference: | Vidal, N. de F. (2023). “Democracias iliberais” em África ou evolução do patrimonialismo pós-moderno? Os casos de Angola e Moçambique. Cadernos de Estudos Africanos, (45), 11-40. https://doi.org/10.4000/cea.7660 |
ISSN: | 1645-3794 |
DOI (Digital Object Identifier): | https://doi.org/10.4000/cea.7660 |
Keywords: | Angola Moçambique Mozambique Iliberalismo Iliberalism Patrimonialismo pós-moderno Post-modern patrimonialism Rússia Russia China |
Abstract: | Os sistemas políticos africanos subsarianos do pós-independência nunca foram réplicas deficientes dos principais e dominantes modelos políticos internacionais. Mesmo em casos extremos de condicionamento internacional, como aqueles aqui analisados –Angola e Moçambique–, sujeitos à influência de modelos socialistas durante a Guerra Fria (e só depois “liberais”), a sua matriz neopatrimonial do pós-independência provou a sua capacidade de se estruturarem nos seus próprios termos, nas diferentes épocas históricas, de se reinventarem e acomodarem às influências externas através de crescente agência interna. A sua atualmente ativa interação com as novas tendências internacionais de iliberalismo é somente o mais recente exemplo de um longo percurso de utilização seletiva de tendências internacionais em favor das lógicas internas dominantes de governação, que se têm sedimentado e progredido no sentido de um patrimonialismo pós-moderno, conforme aqui sustentado. Sub-Saharan African post-independence political systems were never handicap replicas of main and dominant international political models. Even in extreme cases of international conditioning, as the ones here analysed – Angola and Mozambique –, under the influence of socialist models during the Cold War (and only “liberal” afterwards), their post-independence neo-patrimonial matrix proved their capacity to self-restructure in their own terms, in different historical periods, capable to reinvent and accommodate the external influences through domestic agency. Their currently active interaction with the new international illiberal currents of thought is merely the most recent example of a long path of selective use of international tendencies in favour of dominant domestic dynamics and logics of governance. Such inner dynamics have been settling and progressing towards a post-modern patrimonialism, as here argued. |
Peerreviewed: | yes |
Access type: | Open Access |
Appears in Collections: | CEI-RI - Artigos em revista científica internacional com arbitragem científica |
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