Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/31885
Autoria: Carvalho, T.
Editor: André Freire
Guya Accornero
Viriato Queiroga
José Santana Pereira
Maria Asensio
Helena Belchior Rocha
Data: 2023
Título próprio: Partidos políticos e o ciclo de protesto anti-austeridade em Portugal
Título e volume do livro: Da austeridade à pandemia: Portugal e a Europa entre as crises e as inovações
Paginação: 203 - 218
Referência bibliográfica: Carvalho, T. (2023). Partidos políticos e o ciclo de protesto anti-austeridade em Portugal. In A. Freire, G. Accornero, V. Queiroga, J. S. Pereira, M. Asensio, & H. B. Rocha (Eds.). Da austeridade à pandemia: Portugal e a Europa entre as crises e as inovações (pp. 203-218). Mundos Sociais. http://hdl.handle.net/10071/31885
ISBN: 978-989-8536-89-1
Resumo: Os partidos e os movimentos sociais tendem a ser pensados como arenas diferenciadas de ação política. Se à primeira correspondem formas de ação política ligadas a partidos políticos e instituições, à segunda associam-se formas de ação política ligadas à sociedade civil, isto é, aos chamados atores não institucionais. Em específico, no que diz respeito à literatura dos movimentos sociais, tende-se a pensar a ligação com os partidos de forma quase exclusivamente unidirecional, isto é, o modo como os movimentos sociais enquanto atores extrainstitucionais canalizam as suas reivindicações e exercem pressão sobre partidos políticos (Kitschelt, 1993; Tarrow, 1989). Este tipo de relação apresentase sob duas formas: por um lado, os partidos políticos canalizam o descontentamento expresso nas ruas pelos movimentos sociais, levando ao esbatimento dos níveis de protesto (Koopmans, 2004; Tarrow, 1989, 1993); por outro, de forma alternativa, os movimentos podem eles próprios institucionalizarem-se e tornarem-se partidos políticos (Tarrow, 1989). Não negando estes processos e relações entre atores, na última década desenvolveram-se novas linhas de investigação que procuram discernir outros tipos de relações entre estes atores. Assim, tem-se perscrutado não só o surgimento de atores políticos híbridos que combinam características de partidos políticos e movimentos sociais, ao mesmo tempo que se tem procurado estudar o papel dos partidos políticos nos protestos (Borbáth e Hutter, 2020; della Porta et al., 2017; Heaney e Rojas, 2015; Peña, 2020).
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:CIES-CLN - Capítulos de livros nacionais

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