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dc.contributor.authorVasconcelos, P.-
dc.contributor.editorAnália Torres-
dc.contributor.editorFátima Assunção-
dc.contributor.editorPaula Campos Pinto-
dc.contributor.editorDiana Maciel-
dc.date.accessioned2024-06-03T08:34:21Z-
dc.date.available2024-06-03T08:34:21Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationVasconcelos, P. (2023). Amor à hierarquia: A ascensão da ideologia antigénero. In A. Torres, F. Assunção, P. C. Pinto, & D. Maciel (Eds.). Género, conhecimento, resistências e ação (pp. 107-125). ISCSP – Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. http://hdl.handle.net/10071/31798-
dc.identifier.isbn978-989-646-171-3-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10071/31798-
dc.description.abstractNuma lógica ensaística, parte-se da dificuldade em encontrar linguagens que possam não sucumbir aos efeitos próprios das estruturas da desigualdade de género, antes as legitimando, para dar conta das lutas político-ideológicas em torno das hierarquias sociais. Neste sentido apresenta-se o desenvolvimento contemporâneo de uma dessas posições políticas de direita e extrema-direita, que pode ser caracterizada como se agregando em torno de uma ‘ideologia anti-género’. Esta constitui-se como uma nebulosa discursiva fortemente conservadora caracterizada pela vincada recusa quer de uma visão igualitária entre mulheres e homens, quer das variadas lógicas de emancipação feminina dela decorrentes, quer ainda de todas as reivindicações queer e trans, nomeadamente aquelas que sentem como pondo em causa a suposta naturalidade da família heterossexual, tanto como a suposta naturalidade da heterossexualidade ela mesma e das identidades de género que ‘naturalmente’ produziria (machos e fêmeas enquanto homens e mulheres). Recusa, assim, a própria ideia de género a favor da ideia de sexo, entendido como uma realidade antropológica de invariável base biológica (ou mesmo teológica) anterior a qualquer suposto desmando ou deriva social e cultural. Neste sentido, as organizações e movimentos políticos norteados por ‘ideologias anti-género’ são mobilizações estratégicas pela tomada de poder político com uma agenda contra a igualdade – antes, a partir do seu amor à hierarquia, de defesa da desigualdade. Desta forma, pretendem a erradicação do espaço de discussão e luta política em torno das desigualdades de género e sexuais (aquilo que apelidamos de Género-Campo), bem como dos seus protagonistas progressistas, pela exaltação e naturalização legitimadora do que denominamos de Género-Estrutura.por
dc.language.isopor-
dc.publisherISCSP – Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas-
dc.relation.ispartofGénero, conhecimento, resistências e ação-
dc.relation.ispartofseriesEstudos de género-
dc.rightsopenAccess-
dc.subjectOrdem de géneropor
dc.subjectIdeologia anti-géneropor
dc.subjectHierarquias sociaispor
dc.subjectGénero-estruturapor
dc.subjectGénero-campopor
dc.titleAmor à hierarquia: A ascensão da ideologia antigéneropor
dc.typebookPart-
dc.event.locationLisboapor
dc.pagination107 - 125-
dc.peerreviewedyes-
dc.date.updated2024-06-03T09:32:01Z-
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/acceptedVersion-
iscte.identifier.cienciahttps://ciencia.iscte-iul.pt/id/ci-pub-104224-
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