Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/31429
Autoria: Nativel, Didier
Data: 2016
Título próprio: Loisirs et productions spatio-temporelles sitadines à l’époque coloniale au Mozambique et à Madagascar (v. 1900-v. 1970)
Título da revista: Cadernos de Estudos Africanos
Número: 32
Paginação: 33-52
Referência bibliográfica: Nativel, D. (2016). Loisirs et productions spatio-temporelles sitadines à l’époque coloniale au Mozambique et à Madagascar (v. 1900-v. 1970). Cadernos de Estudos Africanos, (32), 33-52. https://doi.org/10.4000/cea.2087
ISSN: 1645-3794
DOI (Digital Object Identifier): https://doi.org/10.4000/cea.2087
Palavras-chave: Lazeres
Loisirs
Espaço-tempo
espace-temps
Cidades
Villes
Moçambique
Mozambique
Madagáscar
Madagascar
Resumo: Si un grand nombre d’activités de loisirs sont une invention occidentale transplantée aux colonies, plusieurs études ont montré leur appropriation précoce par les colonisés, notamment en Afrique. À travers les exemples du sport et de la musique, de part et d’autre du canal du Mozambique, nous voudrions analyser l’impact de ce phénomène sur la conquête citadine de la ville par les Indigènes. Pleinement investis, les loisirs ont permis la production de pratiques et de régimes temporels spécifiques ainsi que l’émergence de territorialités échappant en partie à l’emprise coloniale. Le football comme la musique ont donné sens à des expériences urbaines ambivalentes marquées par la précarité et l’inventivité. Ces activités, inscrites dans des quartiers périphériques sous-équipés, ont intensifié les relations sociales et mobilisé des compétences plurielles. De fait, l’espace-temps des loisirs ne peut donc être considéré comme un simple interstice. Il rayonne en effet sur l’ensemble de la vie sociale et débouche sur des horizons politiques qui conviennent d’être interrogés. Les caractéristiques et les résultats de ce travail au quotidien sont ici évalués en fonction de systèmes coloniaux, portugais et français, rarement comparés et par le biais de villes au passé très contrasté : Lourenço Marques, Tananarive et Majunga.
Se um grande número de atividades de lazer são uma invenção ocidental transplantada para as colónias, vários estudos têm demonstrado a sua apropriação desde muito cedo pelos colonizados, particularmente em África. Através do desporto e da música, em ambos os lados do Canal de Moçambique, propomo-nos analisar o impacto deste fenómeno sobre a conquista do espaço urbano da cidade pelos Indígenas. Com total engajamento, os lazeres produziram práticas, padrões temporais e territorialidades que escapam em parte ao domínio colonial. Futebol e música deram significado a experiências urbanas ambivalentes marcadas pela precariedade e a inventividade. Essas atividades, no âmbito de bairros periféricos pouco equipados, intensificaram as relações sociais e mobilizaram competências variadas. Na verdade, o espaço-tempo dos lazeres não pode ser considerado como um simples interstício. Irradia sobre toda a vida social e tem uma dimensão política que deve ser interpretada. As características e os resultados deste trabalho quotidiano são aqui analisados em função dos sistemas coloniais, português e francês, raramente comparados, e por meio de cidades com passado muito diferente: Lourenço Marques, Antananarivo e Mahajanga.
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:CEI-RI - Artigos em revista científica internacional com arbitragem científica

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