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http://hdl.handle.net/10071/3070
Autoria: | Nascimento, Allan |
Data: | 2011 |
Título próprio: | Pessoas deslocadas internamente: da actuação do Estado soberano à intervenção da comunidade internacional |
Número: | Nº 66 / Maio - Agosto |
ISSN: | 0873-6529 |
Palavras-chave: | Esfera pública transnacional Refugiados Soberania Estado Intervencionismo Protecção internacional Transnational public sphere Refugees Sovereignty State Interventionism International protection Instance publique transnationale Réfugiés Souveraineté État Ingérence Protection internationale Esfera pública transnacional Refugiados Soberanía Estado Intervencionismo Protección internacional |
Resumo: | A investigação acerca das pessoas deslocadas internamente (isto é, no interior dos
seus países, mas fora dos seus espaços de vida habituais) se mostraumdesafio, em
virtude dos volumes de pessoas actualmente envolvidas e das condições com que
se confrontam, da incapacidade (ou desinteresse) dos Estados nacionais em garantir protecção aos seus cidadãos, e do princípio de neutralidade internacional, que
dificilmente permite intervenções externas no sentido da salvaguarda dos direitos humanos. Este artigo discute as categorizações adoptadas, as normas jurídicas existentes
e o quadro institucional vigente no que se refere à protecção das pessoas deslocadas
internamente, fazumparalelo com os refugiados, analisa o conceito de Estado
soberano e a noção do não intervencionismo. Argumenta-se a possibilidade de uma esfera pública transnacional como possível mediadora entre Estado e cidadãos. Research on internally displaced persons (i.e. those living inside their own countries but outside their usual areas of settlement) is a challenge, due to the large number of people involved, the harsh conditions they face, the inability (or lack of interest) of national states to protect their citizens, and the international neutrality principle, according to which any external intervention aimed at safeguarding human rights is a difficult issue. This article discusses the categories adopted, the legal provisions and the institutional framework for internally displaced persons protection. A parallel is drawn with refugees. The concept of the sovereign state and the notion of non-interventionism are also examined. Finally, the article discusses the possibility of a transnational public sphere as a mediating authority, where necessary, between governments and their citizens. La recherche sur les personnes déplacées à l’intérieur de leur propre pays n’est pas aisée, en raison du grand nombre de personnes concernées et des conditions auxquelles elles doivent faire face, de l’incapacité (ou du désintérêt) des États à assurer la protection de leurs citoyens et du principe de neutralité internationale qui ne permet guère les interventions extérieures afin de sauvegarder les droits de l’homme. Cet article aborde les catégorisations adoptées, les normes juridiques existantes et le cadre institutionnel en vigueur en matière de protection de ces personnes déplacées, il fait un parallèle avec les réfugiés et il analyse le concept d’État souverain et la notion de non-ingérence, tout en soutenant la création d’une instance publique transnationale qui servirait de médiateur entre l’État et les citoyens. La investigación acerca de las personas desplazadas internamente (es decir, en el interior de sus países, pero fuera de los espacios de vida habituales) se muestra un desafío, en virtud de los volúmenes de personas actualmente envueltas y de las condiciones con las cuales se confrontan, de la incapacidad (o desinterés) de los Estados nacionales en garantizar protección a sus ciudadanos, y del principio de neutralidad internacional, que difícilmente permite intervenciones externas en el sentido de salvaguardar los derechos humanos. Este artículo discute las categorizaciones adoptadas, las normas jurídicas existentes y el marco institucional vigente en lo que se refiere a la protección de las personas desplazadas internamente, realiza una comparación con los refugiados, analiza el concepto de Estado soberano y la noción del no intervencionismo. Argumenta con la posibilidad de una esfera pública transnacional como posible mediadora entre Estado y ciudadanos. |
Arbitragem científica: | Sim |
Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | CIES-RN - Artigos em revistas científicas nacionais com arbitragem científica |
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