Emigrating to discrimination: The case of the Indian community in the UK information technology industry

Abstract

For years, several studies highlighted the ethnic discrimination faced by minorities in the recruitment process. However, these studies often focused on generalized positions rather than specialized roles. Presently, a complex dynamic emerges due to the shortage of IT professionals, where opposing forces seem to be playing. At first, the force of socialization, where social actors tend to be prepared to discriminate, and then the economic force, represented by the necessity of specialized workforce no matter their ethnicity. Through a résumé study using the Indian population in the UK, this study aims to understand whether differences exist in the likelihood of a British and an Indian social marked candidates - considering name, nationality, and the country’s history of work and education are among the main variables that helps explain the reason to be invited for early interviews, or not. With a sample of 99 applicants, 19 were purely British and 80 from social actors with Indian symbolic markers in their résumé. The descriptive analysis shows that British applicants have a success rate of 63%, while the Indian applicant’s success rate is only 40%. Furthermore, within the analyzed sample, 32% of Indian applicants to job openings without non-discriminatory statements were successful, compared to the 48% success rate of the Indian applicants on organizations where such statements were present. In the making of the logistic regression, was also found that among the studies variables the country’s history of work and education were the ones that better explain the phenomenon.

Durante anos, diversos estudos documentaram a discriminação étnica enfrentada por minorias no processo de recrutamento, porém essas análises diversas vezes limitaram-se a posições generalistas e não especializadas. Atualmente, uma dinâmica complexa nasce como irmã da escassez de profissionais de TI e forças contraditórias parecem estar em jogo. Uma primeira força é a socialização, onde pessoas são programadas para discriminar e a força económica representada pela necessidade de força de trabalho especializada, independentemente das suas caraterísticas étnicas. Através de um estudo de currículos, utilizando a população indiana no Reino Unido, este estudo procura perceber se existem diferenças na probabilidade de um britânico e um indivíduo com carateristicas indianas – considerando que nome, nacionalidade e histórico de países de trabalho e educação são das principais variáveis que explicam os candidatos serem convidados para entrevistas iniciais, ou não. Com uma amostra de 99 candidaturas, das quais 19 são tipicamente britânicas e 80 de com marcadores simbólicos da étnia indiana. A análise descritiva mostra que os britânicos apresentam uma taxa de sucesso de 63%, enquanto aqueles com catarerísticas indianas exibem uma taxa de sucesso de apenas 40%. Adicionalmente, na amostra analisada, 32% das candidaturas da comunidade indiana em processo de recrutamento sem declaração de não discriminação foram bem-sucedidas, em comparação com os 48% daqueles que se candidataram a funções que possuíam tal declaração. Na execução da regressão logística foi também concluído que as variáveis local de experiência e de estudos são as que tem mais influência neste fenómeno.