Neo-banks versus traditional banks: a comparative study of operations and financial performance in Europe

Abstract

This master's dissertation examines the current state of neo-banks in Europe compared to traditional banks by analysing the development of their operational and financial performance. The study examines their operating models, outlines the factors that influence customers to migrate to neo-banks and assesses the viability of their long-term success in the banking industry. The methodological section is based on secondary data and uses a ratio analysis to compare the financial performance of the two banking models and examines whether the results agree with the opinions of industry experts. The results show that the financial performance of neo-banks differs significantly from that of traditional banks. Traditional banks consistently generated more profit, as evidenced by their superior ROAA and ROAE performance, while neo-banks demonstrated higher NIM and lower CI ratios, indicating greater efficiency in generating income from interest-earning assets and better control of operating costs. In addition, neo-banks had a higher average P/L per employee ratio, indicating their higher productivity in generating money per employee. Highlighting the advantages of neo-banks in not having to deal with legacy systems or branches, allowing for easier scalability. Nevertheless, the results suggest that to achieve sustainable success in the future, both banking models must address their weaknesses while maintaining their core strengths. This research contributes to the increasing information on neo-banks and their impact on the banking sector and provides valuable insights for academics and practitioners.

Esta dissertação de mestrado examina o estado atual dos neo-bancos na Europa em comparação com os bancos tradicionais, analisando o desenvolvimento do seu desempenho operacional e financeiro. O estudo examina os seus modelos operacionais, delineia os fatores que influenciam os clientes a migrar para os neo-bancos e avalia a sua viabilidade a longo prazo. A metodologia baseia-se em dados secundários e utiliza a análise dos rácios para avaliar o desempenho dos dois modelos bancários e compara os resultados com as opiniões dos peritos da indústria. Os resultados mostram que o desempenho financeiro dos neo-bancos e dos bancos tradicionais difere significativamente. Os bancos tradicionais geraram consistentemente mais lucro, como evidenciado pelo seu desempenho superior ROAA e ROAE, enquanto os neo-bancos demonstraram rácios NIM mais elevados e CI mais baixos, indicando uma maior eficiência na geração de receitas a partir de ativos remunerados e um melhor controlo dos custos operacionais. Além disso, os neo-bancos tinham um rácio P/L médio mais elevado por empregado, apontando para o seu aumento de produtividade na geração de dinheiro por empregado. Os neo-bancos destacam as vantagens de não terem de lidar com sistemas ou agências antigas, o que permite uma escalabilidade mais fácil. Para alcançar um sucesso sustentável no futuro, os resultados sugerem que ambos os modelos bancários devem abordar os seus pontos fracos, mantendo as suas forças principais. Este estudo contribui para o crescente conjunto de informações sobre os novos bancos e o seu impacto no sector bancário, fornecendo informações valiosas para académicos e profissionais.