Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/27926
Autoria: Silva, L. M.
Editor: Mogarro, M. J., and Cunha, M. T. S.
Data: 2012
Título próprio: O ensino de arquitectura em Lisboa no período de 1974 a 1986: Integração na universidade
Título e volume do livro: Atas do IX Congresso Luso Brasileiro de História da Educação. Rituais, Espaços & Patrimónios Escolares
Paginação: 169 - 178
Título do evento: IX Congresso Luso Brasileiro de História da Educação
Referência bibliográfica: Silva, L. M. (2012). O ensino de arquitectura em Lisboa no período de 1974 a 1986: Integração na universidade. Em M. J. Mogarro, & M. T. S. Cunha (Orgs.), Atas do IX Congresso Luso Brasileiro de História da Educação. Rituais, Espaços & Patrimónios Escolares (pp. 169-178). Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. http://hdl.handle.net/10071/27926
ISBN: 978-989-96999-6-0
Palavras-chave: Ensino de arquitectura
FA-UTL (Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa)
Arquitectura pós-moderna
Resumo: No âmbito do estudo da história do ensino de arquitectura em Portugal no século XX, é pertinente focar o olhar sobre o período que procede o 25 de Abril de 1974 já que este dá início a uma nova realidade social que, com maiores ou menores flutuações, é a que vivemos hoje. De facto, a Revolução dos Cravos vem abalar todo o país e as suas instituições, incluindo as instituições escolares de ensino superior; neste contexto, as duas Escolas de Lisboa e do Porto que, em exclusivo, podem conferir o grau de “arquitecto” não farão a excepção. Mas se a Escola do Porto viria, nas décadas anteriores e face ao regime opressor, conquistando uma identidade própria e consistente que é agora estimulada pela oportunidade política, a sua congénere lisboeta – que apesar de episódios de excepção e antagonismo se mantivera controlada e limitada pelo poder – não resiste ao embate revolucionário. Não é, pois, com surpresa que se constata o encerramento, no ano lectivo de 1974/75, da 1ª secção (correspondente ao Departamento de Arquitectura) da ESBAL (Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa); do mesmo modo, seria de estranhar que a sua reabertura, no ano lectivo seguinte, obedecesse às mesmas linhas de orientação. E se tal acontece em parte – como nos propomos a demonstrar – esse facto é apenas sintomático da inércia que a prende ao sistema anterior já que, nas décadas que se seguem, o Departamento de Arquitectura passa a Faculdade de Arquitectura, sendo integrado na Universidade Técnica de Lisboa; a nova Faculdade é ainda transferida para instalações próprias concebidas para o efeito e renova toda a sua estrutura formativa; por fim, a sua componente humana - substancialmente alterada pela novidade democrática - fundamenta uma abordagem particular à didáctica da arquitectura que, se não fruto da implementação de um desígnio colectivo, tal como no Porto, pelo menos elucidativa de uma identidade que necessariamente se constrói ou que hoje, mais de vinte anos passados, podemos reconhecer. Propomos dar a conhecer este novo capítulo da história do ensino institucional de arquitectura na capital; em particular, demonstraremos de que forma é que a integração deste na Universidade apelidada de Técnica vem ou não descaracterizar a sua vocação histórica no âmbito das Belas-Artes; de igual modo, indagaremos sobre o processo de construção de uma nova Escola contribuindo, assim, para um melhor entendimento da FA-UTL (Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa) de hoje.
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:DINÂMIA'CET-CRI - Comunicações a conferências internacionais

Ficheiros deste registo:
Ficheiro TamanhoFormato 
conferenceobject_59057.pdf129,55 kBAdobe PDFVer/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpaceOrkut
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis Logotipo do Orcid 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.