External determinants of airlines' financial performance

Abstract

Aviation is a sector that generates high revenues, but given the cost structure it entails, it is not one of the most profitable but one of the most challenging to manage. Therefore, it was assessed how certain indicators of external origin are valid to justify the values of the financial performances of the airlines. At a time when indicators such as Covid-19 unexpectedly and strongly affect businesses such as aviation, it is important to equip the scientific community and the managers of these companies themselves with a greater number of factors extrinsic to the companies with the ability to influence the profits and even the viability of these businesses. To this end, the number of air passengers carried, the number of employees, tax revenues, CO2 emissions and international tourism expenditure were selected by country and for the period between 2015 and 2020, as a function of the shareholders’ equity of a total of 46 companies, and a multiple linear regression model was used to assess the degree of relationship between these factors. After applying several and different tests, the results showed that the selected variables have an individually residual role in the fluctuations of the financial results, while in group, the impact is close to 75%, which should serve as a warning for future strategic definitions. It is hoped from this study that managers of these companies will react more readily to the effects of these indicators, and not close the door to the potential influences of many more.

A aviação é um setor que gera elevadas receitas, mas dada a estrutura de custos que comporta, não é dos mais lucrativos, mas é dos mais desafiantes de gerir. Por conseguinte, avaliou-se de que forma é que determinados indicadores de origem externa são válidos para justificar os valores das performances financeiras das empresas aéreas. Numa altura em que indicadores como a Covid-19 afetam inesperada e fortemente negócios como o da aviação, é importante munir a comunidade científica e os próprios gestores destas empresas de um maior número de fatores extrínsecos às empresas com capacidade de influenciar os lucros e até mesmo a viabilidade desses negócios. Para tal, selecionou-se por país e para o período compreendido entre 2015 e 2020 o número de passageiros transportados por meio aéreo, o número de empregados, as receitas fiscais, as emissões de CO2 e as despesas por turismo internacional, em função do capital próprio disponível para os acionistas de um total de 46 empresas, e recorreu-se a um modelo de regressão linear múltipla para avaliar o grau de relação entre estes fatores. Depois de aplicados vários e diferentes testes, os resultados mostraram que as variáveis selecionadas têm um papel individualmente residual nas flutuações dos resultados financeiros, enquanto que em grupo, o impacto aproxima-se dos 75%, o que deve servir de alerta para futuras definições estratégicas. Espera-se com este estudo que os gestores destas empresas reajam mais prontamente aos efeitos destes indicadores, e que não fechem a porta às influências potenciais de muitos outros mais.