O impacto do technostress na ansiedade: Exploração do papel moderador das experiências de recuperação

Abstract

O estudo realizado tem por objetivo perceber o impacto do technostress nos níveis de ansiedade e se as experiências de recuperação têm impacto nesta relação. Este estudo tem especial relevância nos tempos atuais pela constante utilização das tecnologias no nosso dia a dia para as mais diversas tarefas, seja a nível profissional quer a nível pessoal/familiar, diminuindo as fronteiras entre trabalho e vida pessoal/familiar, podendo estar a condicionar a recuperação das pessoas e consequentemente aumentando as doenças de foro psicológico, nomeadamente a ansiedade. Foi realizada uma recolha de dados através de um questionário online. O público-alvo deste estudo foram todos os indivíduos, maiores de 18 anos, que estejam atualmente a trabalhar. Este estudo tem uma amostra de 311 participantes. No que diz respeito às hipóteses testadas, constatámos que a sobrecarga tecnológica apresenta, efetivamente, um efeito positivo na ansiedade dos participantes, contrariamente à invasão tecnológica e à complexidade. Constatámos ainda que, as experiências de recuperação não moderam a relação entre technostress e ansiedade. Discutimos se a utilização da tecnologia para realizar experiências de recuperação poderá ser um impeditivo no processo de recuperação e aumentar a interferência trabalho-casa.

The study carried out aims to understand the impact of technostress on levels of concern and whether recovery experiences have an impact on this relationship. This study has special capacity in the current times of use of technologies in our personal level, being able to be professional day to limits between work and personal life, being able to be professionally to limits between work and personal life, being able to be professionally to limits between work and personal life, the emergence of people and increasing psychological diseases, namely anxiety disorder. Data collection was carried out through an online. The target audience was all individuals, 18 years old, who will now study and work. This study has a sample of 311 participants As far as the concerned hypotheses are concerned, we have a technological amplification, presented by the participants, a positive effect on the technological and complex invasion. We also found that recovery experiences do not moderate the relationship between technostress and anxiety. We discussed whether technology to carry out recovery experiments might not be an impediment to recovery and increase the use of work-home interference.