Utilize este identificador para referenciar este registo:
http://hdl.handle.net/10071/27066
Autoria: | Pereira, Micael Ramos |
Orientação: | Seabra, Pedro Nuno Alves Vidal de |
Data: | 20-Dez-2022 |
Título próprio: | Building a narco-state: The case of Guinea-Bissau |
Referência bibliográfica: | Pereira, M. R. (2022). Building a narco-state: The case of Guinea-Bissau [Dissertação de mestrado, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório Iscte. http://hdl.handle.net/10071/27066 |
Palavras-chave: | Guinea-Bissau Narco-state Narcotráfico -- Narcotraffic West Africa State fragility Guiné-Bissau Narco-estado África Ocidental Fragilidade do estado |
Resumo: | In 2007 Guinea-Bissau was labeled as a narco-state, following the military involvement in
the passage of cocaine through the country. For a certain period, from 2014 to 2018, with the
ouster of then army chief António Indjai and the containment of the military in the barracks,
without taking part in coups d'état, the illegal drug trade seemed to have a setback. However,
the most significant seizures in 2019 and the ensuing political crisis in 2020 brought some
attention to the topic again. Based on fieldwork, reports, court rulings, and interviews, this
dissertation analysis what happened after 2014 in the relationship between the state and the
illegal drug trade. We show how the engagement within the state with international criminal
organizations extended to civilians embedded in politics and the justice system in those years.
Considering these findings, we compare the use of the narco-state term in different
geographies. We show that it can be applied to Guinea-Bissau if a less narrow definition of
the label is deemed. Although drug trafficking has not taken over the state, nor does it
influence most of its structures, its relationship with top government officials shapes how
they compete to hold power, and the way they govern, stalling the country's development. Em 2007, a Guiné-Bissau foi rotulada de narco-estado, na sequência do envolvimento de militares na passagem de cocaína pelo país. Durante um certo período, de 2014 a 2018, com o afastamento do então chefe de Estado Maior António Indjai e a contenção dos militares nos quartéis, sem tomarem parte em golpes de Estado, o comércio ilegal de droga parecia ter sofrido um revés. No entanto, apreensões significativas de cocaína em 2019 e a crise política que se seguiu em 2020 devolveram alguma atenção ao tema. Com base em trabalho de campo, relatórios, acórdãos judiciais e entrevistas, esta dissertação analisa o que aconteceu depois de 2014 na relação entre o estado e o narcotráfico. Mostramos como o envolvimento, dentro do estado, com organizações criminosas internacionais se estendeu a actores civis inseridos no sistema político e no sistema de justiça. Tendo em conta estas conclusões, comparamos o uso do termo narco-estado em diferentes geografias. Mostramos que este pode ser aplicado à Guiné-Bissau se for considerada uma definição menos restrita desse rótulo. Embora o tráfico de droga não tenha tomado conta do Estado, nem influencie a maior parte das suas estruturas, a sua relação com altos membros do governo molda a forma como competem pelo poder e a forma como governam, contribuindo para retardar o desenvolvimento do país. |
Designação do Departamento: | Departamento de História |
Designação do grau: | Mestrado em Estudos Internacionais |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | T&D-DM - Dissertações de mestrado |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
master_micael_ramos_pereira.pdf | 825,94 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.