The relationship between well-being practices and employee engagement and performance

Abstract

The increased attention around the topics regarding well-being and the consciousness of the need to have engaged employees that perform above the average, raised the need to organizations offer their employees well-being practices and programs. These practices aim to ensure not only the increase of their subjective well-being, but also their engagement with the organization and higher levels of performance. The present study sought to analyze the relationships between well-being practices offered by organizations and their employees’ subjective well-being, work engagement and individual performance, as well as whether well-being at work plays a mediating role in these relationships. To this end, an online questionnaire was applied. The resulting sample includes 186 participants, from different sectors and organizations in Portugal. The data were analyzed using the IBM SPSS Statistics software, and the research model was tested using Hayes' macro Process (2018). The results indicate that although several well-being practices are made available by the organizations, these practices are not widely used by the employees. Moreover, even though the number of well-being practices used by participants do not have a primary relationship with work engagement and individual performance, subjective well-being plays a mediating role between them. This study suggest that organizational well-being practices are relevant for employees’ attitudes and behaviors at work. It reinforces the evidence of a relationship between subjective well-being and work engagement and individual performance present in the literature and contributes to its advance by verifying the mediating role of well-being at work.

A crescente atenção nos tópicos do bem-estar e a consciência da necessidade de ter colaboradores envolvidos e com um desempenho acima da média, criou a necessidade de as organizações oferecerem aos colaboradores práticas de bem-estar. Estas práticas visam assegurar não só o aumento do seu bem-estar subjetivo, mas também o seu envolvimento com a organização e os seus níveis de desempenho. O presente estudo procurou analisar as relações entre as práticas de bem-estar oferecidas pelas organizações e o bem-estar subjetivo dos seus colaboradores, o envolvimento no trabalho e o desempenho individual, bem como se o bem-estar no trabalho desempenha um papel mediador nestas relações. Para este fim, foi aplicado um questionário online cuja amostra resultante inclui 186 participantes, de diferentes sectores e organizações em Portugal. Os dados foram analisados utilizando o software IBM SPSS Statistics e o modelo de investigação foi testado através da macro Process Hayes (2018). Os resultados indicam que, embora várias práticas de bem-estar sejam disponibilizadas, estas não são amplamente utilizadas pelos colaboradores. Além disso, embora o número de práticas de bem-estar utilizadas pelos participantes não tenha uma relação primária com o envolvimento e o desempenho, o bem-estar subjetivo desempenha um papel de mediação entre eles. Este estudo sugere que as práticas de bem-estar organizacional são relevantes para as atitudes e comportamentos dos colaboradores. Reforça a evidência de uma relação entre o bem-estar subjetivo, o envolvimento e o desempenho presente na literatura e contribui para o seu avanço ao verificar o papel mediador do bem-estar no trabalho.