Impacts of culture-led regeneration on the citizens´ perception of the city image and brand and quality of life

Abstract

Culture-led regeneration is considered an effective policy for urban renewal, city image and brand enhancement and living standards improvement which has established itself all over the world. It became relevant and in demand, especially in those cities that suffered from deindustrialisation, and which needed to build an economy, city image and brand around new meanings, such as culture, arts and tourism. Glasgow, the largest city of Scotland, is one of the most famous examples of the cities that employed culture in their urban revival agenda. This study examines the efficiency of culture-led regeneration focused on events and festivals through the residents’ perception of the city image and brand and their satisfaction with the quality of life in Glasgow. The in-depth interview of this work is designed in a semi-structured format to gather interpretive in nature data. A thematic analysis is applied to analyse the interview transcripts. The findings confirm the positive associations between impacts of events and festivals, perception of city image and brand and citizens’ satisfaction. Moreover, it has been found that economic and socio-cultural impacts improve the residents’ perception of the city’s image and brand. However, such a problem as social inequality, which causes poverty and crime issues has been emphasised by residents. In terms of infrastructure, only minor improvements have been highlighted here. Thus, the results conclude that culture-driven regeneration is not approached in a fully sustainable way in Glasgow, but its impacts cannot be denied as it makes a contribution to the city revival and its image and brand enhancement.

A regeneração liderada pela cultura é considerada uma política eficaz de renovação urbana, valorização da imagem e marca da cidade e melhoria dos padrões de vida que se estabeleceu em todo o mundo. Tornou-se relevante e procurado, sobretudo nas cidades que sofreram com a desindustrialização e que precisavam de construir uma economia, imagem e marca da cidade em torno de novos significados, como cultura, artes e turismo. Glasgow, a maior cidade da Escócia, é um dos exemplos mais famosos de cidades que empregaram a cultura em sua agenda de revivificação urbana. Este estudo examina a eficiência da regeneração liderada pela cultura com foco em eventos e festivais por meio da percepção dos residentes da imagem e marca da cidade e sua satisfação com a qualidade de vida em Glasgow. A entrevista em profundidade deste trabalho é projetada em um formato semiestruturado para reunir dados interpretativos de natureza. A análise temática é aplicada para analisar as transcrições das entrevistas. Os resultados confirmam as associações positivas entre os impactos de eventos e festivais, a percepção da imagem e marca da cidade e a satisfação dos cidadãos. Além disso, verificou-se que os impactos econômicos e socioculturais melhoram a percepção dos residentes sobre a imagem e marca da cidade. No entanto, um problema como a desigualdade social, que causa a pobreza e a criminalidade, tem sido enfatizado pelos moradores. Em termos de infraestrutura, apenas pequenas melhorias foram destacadas aqui. Assim, os resultados concluem que a regeneração orientada para a cultura não é abordada de forma totalmente sustentável em Glasgow, mas os seus impactos não podem ser negados, uma vez que contribui para o renascimento da cidade e valorização da sua imagem e marca.