Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/26207
Autoria: Espírito-Santo, A.
Rodrigues, J.
Espada, I.
Editor: Filipa Raimundo
João Cancela
Data: 2021
Título próprio: Candidatos a “pais” fundadores: as listas partidárias à Assembleia Constituinte
Título e volume do livro: As eleições de 1975 : eleições fundadoras da democracia portuguesa
Paginação: 87 - 106
Referência bibliográfica: Espírito-Santo, A., Rodrigues, J., & Espada, I. (2021). Candidatos a “pais” fundadores: as listas partidárias à Assembleia Constituinte. Em Filipa Raimundo, João Cancela (Eds.). As eleições de 1975 : eleições fundadoras da democracia portuguesa (pp.87-106). Assembleia da República. http://hdl.handle.net/10071/26207
ISBN: 978-972-556-739-5
Resumo: A 2 de Abril de 1976, a Constituição da República Portuguesa foi aprovada, consagrando os princípios do sufrágio universal, liberdade de expressão, igualdade perante a lei, primado da lei, entre outros. A 2 de Abril de 1974, Marcello Caetano era Presidente do Conselho, Américo Thomaz era Presidente da República, e as prisões de Caxias e Peniche enchiam-se de presos políticos. Em menos de dois anos, Portugal passou da mais longa ditadura da Europa Ocidental do século XX, para uma democracia pluralista e constitucional. Em menos de dois anos, os homens e mulheres que tinham sido presos por motivos político-ideológicos, viam-se a decidir a lei fundamental do país. Se os deputados à Constituinte escreveram a primeira Constituição Portuguesa que consagrou o Estado de Direito democrático, o país realizou as primeiras eleições nas quais todos os portugueses, homens e mulheres, com mais de 18 anos, independentemente do grau de escolaridade ou da condição socioeconómica e familiar, na posse dos seus direitos cívicos, puderam finalmente votar por sufrágio universal, direto e secreto. E votaram. Com uma participação eleitoral de 91,7%, mais de cinco milhões e setecentos mil eleitores acorreram às urnas2. De 25 de Abril de 1974 a 25 de Abril de 1975, Portugal passou de um “eleitorado virgem” (Pimlott, 1977, 36), para um eleitorado com uma participação superior a 90%.
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:CIES-CLN - Capítulos de livros nacionais

Ficheiros deste registo:
Ficheiro TamanhoFormato 
bookPart_86009.pdf365,33 kBAdobe PDFVer/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpaceOrkut
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis Logotipo do Orcid 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.