Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/2435
Autoria: Capucha, Luís
Data: 2010
Título próprio: Inovação e justiça social: políticas activas para a inclusão educativa
Número: 63/2010
ISSN: 0873-6529
Palavras-chave: Educação inclusiva
Incapacidades e deficiências
Políticas sociais activas
Inclusive education
Incapacities and disabilities
Active social policies
Education inclusive
Incapacités et personnes handicapés
Politiques sociales actives
Educación inclusiva
Incapacidades y minusvalías
Políticas sociales activas
Resumo: As reformas levadas a cabo na educação especialemPortugal nos últimos anosmotivaram um aceso debate em torno da chamada “escola inclusiva”, no qual se cruzaram orientações internacionais com resultados de pesquisas realizadas em Portugal, interesses particularistas de carácter corporativo com mistificações conceptuais não menos interessadas na dominação de um campo específico das políticas educativas, opções políticas sustentadas pela ideologia da “escola para todos” com críticas resultantes de diferentes concepções do que possa ser essa escola. Neste contexto, o presente artigo começa por clarificar os conceitos subjacentes à noção de “escola inclusiva”, situando o debate num quadro de referência mais alargado que lhe dê sentido.Anoção de exclusão social e a relação entre os fenómenos da exclusão e da reabilitação são de seguida equacionados de modo a perspectivar o alcance de diferentes modelos de intervenção e o respectivo impacte no desenho institucional e nas práticas típicas de uma escola inclusiva.
The reform of special education carried out in Portugal in recent years has provoked a heated debate on the topic of the “inclusive school”. This debate has crossed international guidelines with the results of Portuguese research, private corporative interests with conceptual mystifications no less interested in dominating a specific field of educational policy, and political options based on the “school for all” ideology with criticisms arising from the different perceptions of what that school could be. Against this background, this article starts out by clarifying the concepts underlying the idea of the “inclusive school”, placing the debate in a broader framework of reference that makes it meaningful. It then considers the notion of social exclusion and the relationship between the phenomena of exclusion and rehabilitation in order to gain an insight into the reach of the different intervention models and their impact on the institutional design and typical practices of an inclusive school.
Les réformes menées ces dernières années dans l’éducation spéciale au Portugal ont suscité un débat enflammé autour de l’école dite “inclusive”, au cours duquel se sont croisées des orientations internationales avec des résultats de recherches réalisées au Portugal, des intérêts particularistes d’ordre corporatif avec des mystifications conceptuelles non moins intéressées par la domination d’un champ spécifique des politiques éducatives, des choix politiques fondés sur l’idéologie de “l’école pour tous”, avec des critiques résultant de différentes conceptions de ce que peut être cette école. Dans ce contexte, le présent article commence par clarifier les concepts sous-jacents à la notion d’“école inclusive”, en situant le débat dans un cadre de référence plus élargi qui lui donne un sens. La notion d’exclusion sociale et le rapport entre les phénomènes de l’exclusion et de la rééducation sont ensuite abordés afin de mesurer la portée des différents modèles d’intervention et leur impact sur la structure institutionnelle et sur les pratiques typiques d’une école inclusive.
Las reformas llevadas a cabo en la educación especial en Portugal en los últimos años motivaron un acalorado debate en relación a la llamada “escuela inclusiva”, en el cual se cruzaron orientaciones internacionales con resultados de investigaciones realizadas en Portugal, intereses particularistas de carácter corporativo con mistificaciones conceptuales no menos interesadas en la dominación de un campo específico de las políticas educativas, opciones políticas sustentadas por la ideología de la “escuela para todos” con críticas resultantes de diferentes concepciones de lo que pudiera ser esa escuela. En este contexto, el presente artículo comienza por clarificar los conceptos subyacentes a la noción de “escuela inclusiva”, situando el debate en un marco de referencia más amplio que le de sentido. La noción de exclusión social y la relación entre los fenómenos de la exclusión y de la rehabilitación son enseguida analizadas para poner en perspectiva el alcance de diferentes modelos de intervención y el respectivo impacto en el diseño institucional y en las prácticas típicas de una escuela inclusiva.
Arbitragem científica: Sim
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:CIES-RN - Artigos em revistas científicas nacionais com arbitragem científica

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