Integrated reporting and business segmentation: An international overview

Abstract

In furtherance of future research, this study aims to explore the status quo of integrated reporting (<IR>) by evidencing geographic and firm-level characteristics of <IR> reporters, and differences in their firm value, both before and after <IR> adoption and distinguishing between reference and regular reporters. Despite the heightened emphasis on <IR> in recent years, the influence of <IR> in segment reporting remains unexplored. This study aims to fill this literature gap by analysing the effect of <IR> in segment disclosures according to a proprietary cost theory approach. The analysis is conducted through descriptive and inferential statistics, followed by empirical research through the estimation of a logistic regression model based on competitive harm proxies (abnormal profitability and industry concentration), for a sample of 366 <IR> reporters (79 classified as reference and 287 as regular) from 2010 to 2019, retrieved from the Integrated Reporting Examples Database. Main findings indicate that the majority of reporters are from South Africa, Japan and the UK whilst reference reporters are located in South Africa and Europe. On average, reporters are larger, less profitable and higher valued in the post <IR> adoption period meanwhile reference reporters are larger and more profitable than their counterparts. Firms increased their segment disclosure after <IR> adoption. Overall, competitive harm concerns, considering industry-based metrics, do not constrict segment disclosure before or under <IR>. However, higher firm (own) profitability suggests proprietary cost motivations for lower disclosure. Larger and more leveraged (only under <IR>) firms are more likely to be multi-segmented or report a higher number of segments.

Este estudo visa explorar o status quo do relato integrado (<IR>), evidenciando as características geográficas e ao nível de empresa das organizações que adotam o <IR>, bem como as diferenças no respetivo valor de empresa, tanto antes e depois da adoção do <IR>, como distinguindo entre repórteres de referência e regulares. Visa ainda preencher a lacuna na literatura sobre a influência do <IR> no relato por segmentos, analisando o efeito do <IR> em divulgações de segmento na ótica da teoria de custos proprietários. A análise é realizada através de estatística descritiva e inferencial, seguida da estimação de um modelo empírico de regressão logística baseado em proxies de dano competitivo, para uma amostra de 366 empresas (79 de referência e 287 regulares) de 2010 a 2019, extraída da base de dados do International Integrated Reporting Council. As principais conclusões indicam que a maioria dos repórteres são da África do Sul, Japão e Reino Unido, enquanto que os repórteres de referência são da África do Sul e da Europa. Em média, as empresas são maiores, menos rentáveis, mais valorizadas e aumentaram as divulgações de segmento após a adoção do <IR>; as empresas consideradas de referência são maiores e mais rentáveis do que as regulares. Genericamente, considerando as métricas baseadas na indústria, as preocupações com o dano competitivo não restringem a divulgação de segmentos antes ou após o <IR>. No entanto, a maior rendibilidade (própria) da empresa sugere motivações de custo proprietário influenciando negativamente a divulgação de informação por segmentos. Empresas maiores e mais alavancadas (apenas sob <IR>) têm maior probabilidade de serem multissegmentadas ou relatar mais segmentos.