Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/23958
Registo completo
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorCosta, Ana Elísia da-
dc.date.accessioned2022-01-07T12:35:27Z-
dc.date.available2022-01-07T12:35:27Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationCosta, Ana Elísia da (2021). O “Belo” e o “Bom” em Lisboa: Notas sobre parques hortícolas, hortas espontâneas e práticas artísticas. Cidade, Comunidades e Territórios, (43), 66–84. http://hdl.handle.net/10071/23958-
dc.identifier.issn2182-3030por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10071/23958-
dc.description.abstractO Plano Verde de Lisboa, concebido na década de 1990, propõe a articulação física de áreas verdes da cidade dedicadas não só ao lazer, mas também à produção agrícola. Nesse contexto são propostos parques hortícolas que, semelhante aos “grandes projetos” do final do século XX, recorrem a uma uniformidade formal em distintos cenários. A estratégia de implantação dos parques envolve a substituição de hortas espontâneas consolidadas em áreas expectantes desde a década de 1950 que, apesar de suas feições decadentes e labirínticas, possuem importância para as comunidades locais. Da vivência de uma prática artística nesses territórios espontâneos, são deflagrados questionamentos: Por seus padrões estéticos e sociais de difícil assimilação, essas hortas impõem uma insuportável presença do “feio” que justificaria a imposição do “belo” instituído? Assistimos à estetização da vida e à espetacularização do espaço público em detrimento do que possa ser “bom” numa perspectiva social? Guiado por esses questionamentos, este estudo é um ensaio que pretende refletir sobre a operação urbana de substituição das hortas pelos parques, contemplando possíveis juízos estético-éticos subjacentes a esses territórios, bem como refletir sobre potenciais e limites da referida prática artística para dar luz a esses juízos e aos conflitos que deles emanam. Para tanto, apoia-se em revisões bibliográficas e em sensações e percepções que emergiram de experiências nesses espaços. A despeito de distintos juízos estético-éticos, conclui-se que ambos, parque e prática, conduzem em diferentes graus e perspectivas à estetização do território, o que afirma a necessidade de contínuo exame dos seus meios e fins e dos discursos culturais vigentes.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherDINÂMIA'CET-Isctepor
dc.relationUIDB/03127/2020por
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectHortas espontâneaspor
dc.subjectParques hortícolaspor
dc.subjectPráticas artísticaspor
dc.subjectÉtica-estéticapor
dc.subjectLisboapor
dc.titleO “Belo” e o “Bom” em Lisboa: Notas sobre parques hortícolas, hortas espontâneas e práticas artísticaspor
dc.typearticle-
dc.publicationstatusPublicadopor
dc.peerreviewedyespor
dc.journalCIDADES, Comunidades e Territóriospor
dc.distributionInternacionalpor
dc.number43por
dc.identifier.doi10.15847/cct.23988-
Aparece nas coleções:DINÂMIA'CET-RI - Artigos em revistas internacionais com arbitragem científica

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
article_hdl23958.pdf910,87 kBAdobe PDFVer/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpaceOrkut
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis Logotipo do Orcid 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.