The relevance of people management best practices on the preservation of employees' mental health: COVID-19 influence

Abstract

The world is facing some of the most demanding moments in terms of mental health preservation, being this reality also reflected in the current People Management challenges. As COVID-19 started to spread, the world population was advised to adopt social distancing measures, as well as to perform their working obligations from home. This reality, alongside the already existent stressful organisational environments, lack of work-life balance and organisational resistance to the implementation of People Management best practices, can lead companies to struggle with economic prosperity and general development, strengthened by the reduction of employee’s performance. Therefore, the present study set out to analyse the impact of People Management Practices’ implementation on employees' mental health in the light of Organisational Engagement under a COVID-19 pandemic influence. The present research was built based on both primary and secondary data. The primary data was collected from a sample divided in two different perspectives: 1) Working population living in Portugal; 2) Selected Human Resources Consulting company. As main conclusions, it was possible to verify the foreseen existence of a relationship, in specific dimensions, between the implementation of People Management Best Practices and Organisational Engagement, as well as the impact of COVID-19 in the referred relation. The study’s originality can be guaranteed by the current existing literature gap regarding effective People Management practices under a COVID-19 perspective, which effectively allows the preservation of employees’ mental health and the mitigation of current realities such as burnout.

O mundo enfrenta um dos momentos mais exigentes no que à preservação da saúde mental concerne, sendo esta uma realidade igualmente refletida à luz dos desafios contemporâneos da Gestão de Pessoas. Com o despoletar da pandemia COVID-19, a população mundial foi aconselhada a adotar medidas de distanciamento social, bem como a exercer a sua atividade profissional a distância. Como consequência do referido isolamento social e associando a presente realidade com os sempre existentes ambientes organizacionais stressantes, falta de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, bem como com a resistência organizacional à implementação de boas práticas de Gestão de Pessoas, poderá registar-se um abrandar no desenvolvimento e sustentabilidade organizacional, fruto da diminuição do desempenho dos colaboradores. Assim, o presente estudo propôs-se a analisar o impacto da implementação de boas práticas da Gestão de Pessoas, na saúde mental dos colaboradores, à luz da variável do engagement organizacional, numa perspetiva de influência COVID-19. A pesquisa teve como base dados primários e secundários, incidindo a recolha dos primeiros numa amostra dividida em duas vertentes: 1) População portuguesa economicamente ativa; 2) Consultora de Recursos Humanos selecionada. A relação de influência entre boas práticas de Gestão de Pessoas e engagement organizacional foi comprovada, em dimensões específicas, assim como o impacto da COVID-19 no referido efeito. A originalidade do estudo é comprovada pela lacuna atualmente existente na literatura, relativamente a práticas efetivas de Gestão de Pessoas, sob uma perspetiva COVID-19, na preservação da saúde mental dos colaboradores, com fim à mitigação de realidades como sendo o burnout.