How to improve trade relations between Portugal and Russia

Abstract

Despite the long-standing cooperation between Portugal and Russia, the current bilateral trade values do not commensurate the two and a half decades of cooperation. The current trade values trend based on data between 2006 and 2019 shows somewhat unstable trade relations characterized by both rising and falling in different years. While different scholars have explored the challenges that should be addressed, such as trade protectionism and opportunities that can be exploited to enhance trade relations, there still exists a gap in literature exploring various measures that can be employed to improve the Russian-Portuguese trade relations. Therefore, this research aims to explore the current situation in the trade relations between Russia and Portugal and also the measures that can be employed to improve the international trade standing between the two countries. Analysis of data from secondary sources shows that Portugal and Russia have traded for approximately 240 years. Russia mainly sells crude oil products and farm inputs to Portugal, while Portugal mainly provides agricultural commodities to Russia. The key success factors required to improve the Russian-Portuguese trade relations include favorable trade policies, increased foreign direct investment, and preferential bilateral agreements. Presently, there is a mismatch between Russia's and Portugal’s trade policies, whereby Russia is more protectionist than Portugal. Moreover, there is only one identifiable bilateral trade agreement whose impact on countries’ trade relations is remote. The level of foreign direct investment is still low to impact trade relations between Russia and Portugal. This study proposes a three-fold strategy to improve Russian-Portuguese trade relations. Firstly, the relaxation of trade policies such as ease of trading across the border, tariffs, and economic freedom is necessary. Secondly, the nations should take measures to boost the level of foreign direct investment amongst them. Thirdly, preferential trade agreements are necessary to address the trade barriers and position the countries as strategic trade and investment partners.

Apesar da cooperação de longa data entre Portugal e a Rússia, o acordo comercial bilateral em vigor não é proporcional de parte a parte nos últimos 25 anos de cooperação. Os valores de transação comercial, relativamente aos anos de 2016 e 2019 demonstram relações instáveis de comércio caracterizadas por subidas e descidas em diferentes anos. Enquanto que alguns especialistas tenham explorado alguns dos desafios que devem ser encarados, como medidas protecionistas e oportunidades que poderiam ser exploradas para aumentar as relações de comércio, ainda existe uma disparidade na literatura no que concerne às diferentes medidas que poderiam ser tomadas para melhorar as relações comerciais entre Portugal e a Rússia. Por isso, esta pesquisa procura explorar a situação atual de comércio internacional entre os dois países e focar nas medidas que podem ser tomadas para melhorar o comércio internacional. A análise de dados de fontes secundárias mostram que o comércio internacional entre Portugal e a Rússia datam de, aproximadamente, há 240 anos. A Rússia vende maioritariamente produtos petrolíferos e matérias primas agrícolas a Portugal, enquanto que Portugal exporta produtos agrícolas à Rússia. Os fatores-chave de sucesso necessários para melhorar as relações de comércio incluem políticas comerciais favoráveis, aumento do Investimento Direto Estrangeiro (IDE) e acordos de preferência bilateral. Atualmente existe um desfasamento entre as duas políticas comerciais, de onde a Rússia denota uma postura mais protecionista do que Portugal. Além disso, é possível identificar apenas um acordo bilateral cujo impacto no comércio internacional de ambos os países é pequeno. O nível de IDE ainda não é suficiente para ter impacto no comércio internacional entre os dois países. Este estudo propõe uma estratégia de três etapas para aumentar as relações russo-portuguesas: em primeiro lugar, é necessário a flexibilização de políticas comerciais, como, por exemplo no sentido de facilitação de comércio bilateral, tarifas e liberdade económica; em segundo lugar, as nações deveriam tomar medidas para aumentar os níveis de IDE; por fim, acordos de comércio preferenciais são necessários para enfrentar as barreiras comerciais e posicionar os países como parceiros estratégicos de comécio e de investimento.