Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10071/23289
Author(s): Paizinho, C.
Ferreiro, M. de F.
Editor: Mourão, I. de M., Ferreira, M. E., Brito, L. M., e Ramos, A. C.
Date: 2016
Title: Práticas de economia solidária em iniciativas de agricultura urbana do concelho de Lisboa. Os casos do Vale de Chelas, da Alta de Lisboa e da Horta do Baldio
Pages: 53 - 61
Event title: 27 Actas Portuguesas de Horticultura
ISBN: 978-972-8936-21-1
Keywords: Hortas urbanas de Lisboa
Economia solidária da Macaronésia
Abstract: A agricultura urbana tem um importante papel na mitigação de problemas sociais, económicos e ambientais, ao promover a coesão social, as relações de reciprocidade, a produção local, práticas agrícolas sustentáveis e o uso de solos abandonados. A agricultura urbana é, assim, suscetível de ser analisada à luz da economia solidária, enquanto abordagem substantiva da economia, baseada na reciprocidade, domesticidade, redistribuição, participação democrática e em relações de solidariedade, sendo especialmente relevante a perspetiva da Macaronésia, pela diversidade de projetos propostos: social; económico; cultural; ambiental; territorial; de conhecimento interativo; de gestão inovadora; político. O artigo tem como principal objetivo a identificação das práticas de economia solidária (perspetiva da Macaronésia) presentes em três hortas urbanas do concelho de Lisboa: o Parque Hortícola do Vale de Chelas (iniciativa formal da Câmara Municipal de Lisboa), o Parque Agrícola da Alta de Lisboa (iniciativa formal, associativa, da Associação para a Valorização Ambiental da Alta de Lisboa) e a Horta do Baldio (iniciativa informal). Foi adotada uma abordagem metodológica de natureza quantitativa e qualitativa envolvendo inquéritos a utentes das iniciativas (n=42), entrevistas semi-diretivas a atores com responsabilidades nas iniciativas (n=3) e a observação participante. Com base nas 35 práticas avaliadas, representativas de oito projetos da economia solidária da Macaronésia, identificámos 31 práticas, sendo sete muito relevantes e quatro relevantes. Destacam-se a produção em modo biológico, os contributos para a coesão social e para a saúde, a partilha de conhecimentos entre os utentes, a promoção de relações de reciprocidade e a tomada democrática de decisões. As restantes 20 práticas foram consideradas pouco relevantes. Tais resultados revelam, como mais explícitos, os projetos económico, social e ambiental e remetem para a riqueza e diversidade das iniciativas bem como para alguns dos desafios que se colocam à agricultura urbana.
Peerreviewed: yes
Access type: Open Access
Appears in Collections:DINÂMIA'CET-CRN - Comunicações a conferências nacionais

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