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dc.contributor.authorTeixeira, J.-
dc.contributor.authorPinto, P. T.-
dc.contributor.editorCorreia, J., e Bandeira, M.-
dc.date.accessioned2021-09-20T15:10:08Z-
dc.date.available2021-09-20T15:10:08Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.isbn978-989-99484-6-4-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10071/23201-
dc.description.abstractNo início do séc. XX, na revista Ilustração, o jornalista Reinaldo Ferreira publica num dos seus artigos o sonho «juliovernesco» de um engenheiro alemão, em que todos os continentes estariam ligados através de uma grande infraestrutura: a ponte. O Velho Continente ligar-se-ia ao Novo e em Lisboa erguer-se-ia a Gare Europa-América, uma infraestrutura de múltiplos usos e comodidades que alteraria completamente a dinâmica urbana desta cidade da periferia europeia. Em 1980, com o projeto Euralille, Rem Koolhaas acabaria por confirmar a capacidade dinamizadora de uma infraestrutura igualmente múltipla na cidade francesa de Lille, aparentemente confinada à sua condição industrial e fronteiriça. Em Portugal, a cidade de Sines - única cidade portuária do litoral alentejano – aparenta padecer, desde 1970, de uma condição industrial inerte. O grande embate infraestrutural que sofreu, com a criação de um grande porto de águas profundas, não foi suficiente para despontar o crescimento industrial e urbano ambicionado. As infraestruturas sempre foram elementos decisivos na conexão e desenvolvimento das cidades com o território, permitindo o controlo securitário e a exploração do mesmo. No entanto, a atuação num sistema infraestrutural global é uma oportunidade de transformação que atingirá e alterará os sistemas micro, e essa atuação pode e deve ser questionada. O país contemporâneo apresenta uma organização territorial diferente daquela que tinha no início do século XX. Sobretudo nos últimos vinte anos, Portugal infraestruturou-se reforçando a sua integração na Europa. O último grande plano de conexão é o Comboio de Alta Velocidade (CAV). O principal troço deste projeto é a ligação Lisboa-Madrid que, ao ser estabelecida, conectará a Europa Ocidental à Europa Central. No entanto, entre Sines e a Estremadura espanhola existe um território quase esquecido. Quais as vantagens que o Alentejo poderá ter com a passagem do CAV? Conseguirá a alta velocidade potenciar a competitividade do porto de Sines? As novas realidades infraestruturais foram (serão) um impulso para desencadear as relações de enlace e sobreposição gramatical entre o urbano e o rural. O discurso contemporâneo vira-se para estes territórios em ebulição, sôfregos de entendimento, e nos quais as infraestruturas têm um papel fulcral no seu desenvolvimento. Mas, por ventura, não estaremos a caminhar em direção a uma morfologia territorial e urbana totalmente equilibradas?por
dc.language.isopor-
dc.publisherEscola de Arquitectura da Universidade do Minho-
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876/147301/PT-
dc.rightsopenAccess-
dc.subjectInfraestruturapor
dc.subjectMobilidadepor
dc.subjectMutação territorialpor
dc.titleMobilidade acelerada: O hinterland entre Sines e Madridpor
dc.typeconferenceObject-
dc.event.titleAtas da 5ª Conferência Internacional da Rede Lusófona de Morfologia Urbana, PNUM 2016-
dc.event.typeConferênciapt
dc.event.locationGuimarãespor
dc.event.date2016-
dc.pagination445 - 453-
dc.peerreviewedyes-
dc.journalOs espaços da morfologia urbana: Atas da 5.ª Conferência Internacional da Rede Lusófona de Morfologia Urbana, PNUM 2016-
degois.publication.firstPage445-
degois.publication.lastPage453-
degois.publication.locationGuimarãespor
degois.publication.titleMobilidade acelerada: O hinterland entre Sines e Madridpor
dc.date.updated2021-09-20T16:06:57Z-
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersion-
iscte.identifier.cienciahttps://ciencia.iscte-iul.pt/id/ci-pub-31638-
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