Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/23095
Autoria: Amaral, T.
Sequeira, J.
Sousa, R.
Eloy, S.
Editor: Correia, J., e Bandeira, M.
Data: 2016
Título próprio: Como o espaço pode influenciar a rápida decisão sobre os percursos a tomar: O caso do Estádio Universitário de Lisboa
Paginação: 589 - 597
Título do evento: Atas da 5ª Conferência Internacional da Rede Lusófona de Morfologia Urbana, PNUM 2016
ISBN: 978-989-99484-6-4
Palavras-chave: Space Syntax
Estádio Universitário de Lisboa
Percursos
Choice
Parque urbano
Resumo: Este estudo consiste na análise da influência que o espaço exerce na tomada de decisões quando o subconsciente do ser humano está no estado mais “ausente” do corpo, como por exemplo, ao fazer jogging. A investigação realizada teve como caso de estudo o Estádio Universitário de Lisboa (EUL). Este espaço conta com um número de praticantes de jogging cada vez maior e os seus percursos, que foram essencialmente criados pela sua utilização ao longo do tempo, surgem de forma orgânica contornando os obstáculos naturais (árvores, pedras, etc), parecendo ser resultado de acções instintivas. Tendo isto em consideração, procurou-se perceber, através de metodologias de análise da Sintaxe Espacial, se os percursos realizados no EUL surgem influenciados pelo espaço construído e/ou natural, ou se são o resultado de uma ação influenciada por outros factores. De acordo com Hillier & Hanson (1984) o espaço molda o comportamento humano e deste modo é possível analisar e antecipar uma correlação entre o espaço construído e os seus efeitos sociais. A Sintaxes Espacial tem sido utilizada para estuar essencialmente ocupações urbanas e raramente é utilizada na análise de espaço vazios como os parques urbanos. Para o estudo proposto utilizou-se uma metodologia de análise baseada em dois processos de recolha de informação. Por um lado realizou-se uma análise sintática, efetuada através do software DepthmapX. Por outro lado realizou-se uma observação direta no local onde se verificaram e registaram os percursos que as pessoas realizavam. Ambos os processos de análise apresentaram resultados com uma correlação positiva. A análise VGA foi realizada apenas com a indicação dos obstáculos (árvores) e sem a representação vetorial dos caminhos, o que permitiu especular sobre o uso do espaço no início do EUL, em 1956, onde não existia nada além da vegetação e edifícios. A observação local permitiu constatar que é na zona central dos canteiros ajardinados que, atualmente passam os principais percursos e, próximo aos pontos de maior importância na VGA, foram colocados os equipamentos públicos de desporto. Os resultados finais indicam que o espaço de corrida no EUL foi desenhado ao longo do tempo pelas decisões instintivas dos praticantes de jogging sendo estes influenciados maioritariamente pela massa arbórea envolvente. Neste caso a massa arbórea funciona no EUL como o edificado numa cidade com a vantagem de uma abordagem bottom-up do espaço de circulação ter sido possível pelo modo de desenho flexível do espaço de desporto exterior do EUL.
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:ISTAR-CRI - Comunicações a conferências internacionais

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