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http://hdl.handle.net/10071/22457
Autoria: | Rebelo, Dora Marina Honório da Costa Almeida |
Orientação: | Santinho, Maria Cristina Ferraz Saraiva |
Data: | 22-Mar-2021 |
Título próprio: | Mobilidades e resistências: solidariedade informal e atos de cidadania com refugiados, requerentes de asilo e outras categorias moventes, na Europa pós-2015 |
Referência bibliográfica: | Rebelo, D. M. H. da C. A (2020). Mobilidades e resistências: solidariedade informal e atos de cidadania com refugiados, requerentes de asilo e outras categorias moventes, na Europa pós-2015 [Tese de doutoramento, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório do Iscte. http://hdl.handle.net/10071/22457 |
ISBN: | 978-989-781-573-7 |
Palavras-chave: | Solidariedade Informal Mobilidades Refugiados Atos de cidadania Fronteiras Hospitalidade Informal solidarity Mobility Refugees Acts of citizenship Borders Hospitality |
Resumo: | Esta tese centra-se em iniciativas cidadãs de solidariedade informal, com pessoas em situação de
mobilidade forçada, na Europa pós-2015. São descritas histórias de resistência que decorreram em seis
países, entre 2015 e 2020, com destaque para Portugal, onde foi desenvolvido um trabalho de campo
mais aprofundado. A investigação procura dar conta das intersubjetividades entre pessoas em situação
de mobilidade, e os seus aliados na sociedade civil, numa configuração cosmopolita e fluida que foi
designada de sistemas moventes solidários. Através destas histórias fronteiriças, são contrastadas as
vivências das mobilidades desde dentro, com as narrativas institucionais externas, dos Estados-Nação.
Utilizando como métodos a participação engajada, a reflexão conjunta sobre as ações solidárias em
curso, as entrevistas em profundidade, e diversos dados secundários, procura investigar-se o impacto e a
transformação provocados pelas ações de solidariedade informal, não apenas nos indivíduos, mas no
seu/nosso exercício coletivo de cidadania, na contemporaneidade.
O que emerge da vasta cadeia interconectada de solidariedades que se apresenta, é a busca de uma
solução existencial alternativa, que ponha fim à violência das fronteiras. As transformações encontradas,
no terreno e na própria investigadora, desvelaram-se a diversos níveis, nas vidas pessoais, familiares,
profissionais, e no posicionamento político face às fronteiras e aos Estados-Nação. Porque falamos de
vidas humanas e de intersubjetividades, não existe uma redução material final, que se possa designar de
conclusão, mas as experiências e relações aqui relatadas contribuem para uma reflexão mais lata, sobre
a questão fundamental do direito à livre circulação de pessoas no mundo. Esta tese centra-se em iniciativas cidadãs de solidariedade informal, com pessoas em situação de mobilidade forçada, na Europa pós-2015. São descritas histórias de resistência que decorreram em seis países, entre 2015 e 2020, com destaque para Portugal, onde foi desenvolvido um trabalho de campo mais aprofundado. A investigação procura dar conta das intersubjetividades entre pessoas em situação de mobilidade, e os seus aliados na sociedade civil, numa configuração cosmopolita e fluida que foi designada de sistemas moventes solidários. Através destas histórias fronteiriças, são contrastadas as vivências das mobilidades desde dentro, com as narrativas institucionais externas, dos Estados-Nação. Utilizando como métodos a participação engajada, a reflexão conjunta sobre as ações solidárias em curso, as entrevistas em profundidade, e diversos dados secundários, procura investigar-se o impacto e a transformação provocados pelas ações de solidariedade informal, não apenas nos indivíduos, mas no seu/nosso exercício coletivo de cidadania, na contemporaneidade. O que emerge da vasta cadeia interconectada de solidariedades que se apresenta, é a busca de uma solução existencial alternativa, que ponha fim à violência das fronteiras. As transformações encontradas, no terreno e na própria investigadora, desvelaram-se a diversos níveis, nas vidas pessoais, familiares, profissionais, e no posicionamento político face às fronteiras e aos Estados-Nação. Porque falamos de vidas humanas e de intersubjetividades, não existe uma redução material final, que se possa designar de conclusão, mas as experiências e relações aqui relatadas contribuem para uma reflexão mais lata, sobre a questão fundamental do direito à livre circulação de pessoas no mundo. |
Designação do grau: | Mestrado em Antropologia |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | T&D-TD - Teses de doutoramento |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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