Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10071/21723
Author(s): Amaro, Manuel João Pedro
Advisor: Szabolcs, Sebestyén
Date: 21-Dec-2020
Title: Portuguese banks capital adjustment
Reference: AMARO, Manuel João Pedro - Portuguese banks capital adjustment [Em linha]. Lisboa: Iscte, 2020. Dissertação de mestrado. [Consult. Dia Mês Ano] Disponível em www:<http://hdl.handle.net/10071/21723>.
Keywords: Basel III
Capital adequacy
Capital ratios
Capital requirements
Basileia III
Adequação de capital
Rácios de capital
Requisitos de capital
Abstract: The financial crisis in 2007-08, the European debt crisis, which started in late 2009 and the 2011-14 financial assistance program reinforced the need towards a more capitalized banking system. To this end, the Basel III reforms were adopted in the EU and started to take effect in Portugal in 2014. This regulatory package imposed on banks more demanding capital requirements. The study intends to investigate the strategies and adjustments carried out between 2010 and 2018 for the six most significant Portuguese banks in order to meet the new regulatory requirements. In order to achieve higher capital ratios, institutions adjusted their business models, portfolios and balance sheet structure. In this sense, the analysis focuses on the evolution of the various elements that make up regulatory capital and risk-weighted assets and their impact on the capital adequacy ratio of Portuguese banks. The results of the study point out that most institutions adjusted mainly through the reduction of RWAs. On the one hand, this reduction in RWAs derived from the global reduction in assets, being the most determining factor in CARs increase. On the other hand, the progressive reduction in the average risk-weight had a significant contribution to improve banks’ capital adequacy. The capital component contributed negatively to the evolution of the CAR, mainly due to the low profitability of the Portuguese banking sector. However, the change in regulatory capital played a secondary role.
A crise financeira de 2007-08, a crise da dívida soberana iniciada no final de 2009 e o programa de assistência financeira em 2011-2014 reforçaram a necessidade de um sistema bancário mais capitalizado. Para este efeito, as reformas de Basileia III foram adotadas na UE e começaram a vigorar em Portugal em 2014. Este pacote regulamentar impôs aos bancos requisitos de capital mais exigentes. O estudo pretende investigar as estratégias e ajustamentos seguidos entre 2010 e 2018 pelos seis bancos portugueses mais significativos de forma a cumprir os novos requisitos regulamentares. Para alcançar rácios de capital mais elevados, as instituições ajustaram os seus modelos de negócios, carteiras e estrutura de balanço. Neste sentido, a análise incide sobre a evolução dos vários elementos que constituem o capital regulamentar e os ativos ponderados pelo risco e os seus impactos no rácio de fundos próprios totais dos bancos portugueses. Os resultados do estudo apontam no sentido de que a maioria das instituições realizou um ajustamento nomeadamente através da redução dos ativos ponderados pelo risco. Por um lado, esta redução derivou do decréscimo global dos ativos, sendo o fator mais determinante no aumento do rácio de fundos próprios. Por outro lado, a redução progressiva no ponderador de risco médio teve uma contribuição significativa para melhorar a adequação de capital das instituições. A componente do capital contribuiu negativamente para a evolução do rácio de fundos próprios, sobretudo devido à baixa rendibilidade do setor bancário português. No entanto, as alterações no capital regulatório desempenharam um papel secundário.
Degree: Mestrado em Finanças
Peerreviewed: yes
Access type: Open Access
Appears in Collections:T&D-DM - Dissertações de mestrado

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