Bitcoin-boom or bust: Implementation of cryptocurrencies in diversified portfolios

Abstract

Bitcoin stands as one of the most revolutionizing tools of the last decade. Its incredible and eventful run makes it highly valued by some and equally criticized by others. Many defend it as the future of banking and the entire financial industry, while others call it a bubble waiting to burst. Despite this duality the biggest of the cryptocurrencies has been gaining a following with more and more investors willing to invest in it. As of October 2020, the Director of Research of Fidelity said that portfolio managers should consider allocating up to 5% of their value to Bitcoin, with the cryptocurrency's current market value being just a "drop in the bucket" of its potential, alerting that the move of retail investors towards Bitcoin is inevitable. Thus, we studied how viable is the implementation of Bitcoin on an investor' portfolio, making mainly use of well diversified index replicators of some of the biggest and most used benchmarks. The results have shown that despite concerns mostly of volatility there is relevance in considering adding the cryptocurrency to one's portfolio. Retail and institutional investors alike should not sleep on the emergence of this new asset class and should take measures to ensure that they study and comprehend it in order to assess if it fits their risk profile and not miss on the potential diversification effect and returns that one could have with Bitcoin. The main theoretical contribution of this work comes from the in depth analysis of Bitcoin and its diversification capabilities when faced to more common investment vehicles, while the main practical contribution lies on the application of the individual portfolio weights to an Exchange-traded fund (ETF) adept investor looking to diversify into Bitcoin.

O Bitcoin mostra-se como uma das mais revolucionárias ferramentas da última década. O seu incrível caminho cheio de eventos faz com que seja altamente valorizado por uns e altamente criticado por outros. Muitos defendem que será o futuro da banca e do sistema financeiro, enquanto que outros afirmam que não passa de uma bolha à espera de rebentar. Apesar desta dualidade, a maior criptomoeda tem vindo a ganhar cada vez mais seguidores e investidores dispostos a investir nela. Em outubro de 2020, o Diretor of Research da Fidelity afirmou que os gestores de portfolios deveriam considerar alocar até 5% do valor do portfolio ao Bitcoin, com o valor da criptomoeda sendo apenas uma "gota num oceano" do seu potencial e alertando que a mudança de investidores particulares para o Bitcoin é inevitável. Assim, estudou-se a viabilidade da implementação de Bitcoin no portfolio de um investidor, fazendo uso de índices replicadores de mercado já bastante diversificados que são muitas vezes usados como termos de comparação para outros portfolios. Os resultados mostraram que, apesar de maioritariamente preocupações com a volatilidade, há relevância em considerar a adição de criptomoedas ao portfolio de um investidor. Investidores tanto particulares como institucionais devem estar atentos à emergência desta nova classe de ativos e devem tomar medidas para garantir que a estudam e compreendem para assim poderem ver se será ou não indicada para o seu portfolio, de modo a não perder os ganhos e efeitos de diversificação que podem advir do Bitcoin. A contribuição teórica principal deste trabalho vem da análise detalhada ao Bitcoin e do seu potencial de diversificação quando comparado aos instrumentos de investimento mais frequentemente usados. Enquanto que a maior contribuição prática está na aplicação dos pesos de carteira de Bitcoin e do ativo complementar para um investidor adepto de fundos Exchanged-traded (ETF’s) que procure diversificar com Bitcoin.