The role of innovations in a degrowth scenario: the experience of the mumbuca community bank in Brazil

Abstract

In the context of current social and environmental challenges, the degrowth movement aims to propose new alternatives for the assumption of infinite growth from the dominant economic models. For the past 70 years, these models have pointed innovations as the main driver of continuous growth and to achieve profit maximization. On one hand, and from a Schumpeterian perspective, innovation should constantly disturb markets with new products and services to allow the continued growth of economies. On the other hand, degrowth proposes a slowdown in economic activities to the limit of environmental balance. The movement advocates a change in the objectives of the economic and political agenda from the pursuit of growth to the economy of care and solidarity. In this sense, degrowth societies might open new perspectives on the role of innovations. Through a debate with social innovation theories, this work will explore these possibilities, new actors, and their impacts. Based on the case study of the Mumbuca community Bank, this research aims to capture its innovative actions – such as a digital social currency - in the city of Maricá (Rio de Janeiro, Brazil). Through this example, it is possible to observe how technological and social innovations can increase the well-being and sustainability of local communities.

Em um contexto de desafios sociais e ambientais, o movimento do decrescimento visa propor novas alternativas para a premissa de crescimento infinito proveniente dos modelos econômicos vigentes. Durante os últimos 70 anos, esses modelos têm destacado as inovações como a principal ferramenta para o crescimento contínuo e maximização de lucros. Segundo a ótica Schumpeteriana, novos produtos e serviços devem ser constantemente inseridos nos mercados a fim de permitir o crescimento das economias. Por outro lado, o decrescimento propõe uma desaceleração das atividades econômicas até os limites do equilíbrio ambiental. O movimento argumenta que os objetivos das agendas econômicas e políticas sejam alterados de uma busca infinita por crescimento para uma economia baseada no cuidado e na solidariedade. Neste sentido, sociedades em decrescimento podem trazer novas perspectivas sobre o papel das inovações. Em um debate com as teorias de inovações sociais, esse trabalho irá explorar essas novas possibilidades, atores e seus impactos. Usando o estudo de caso do banco comunitário Mumbuca, esse trabalho busca capturar suas ações inovativas – como o uso de uma moeda social digital – na cidade de Maricá (Rio de Janeiro, Brasil). Através desse exemplo, é possível observar como inovações tecnológicas e sociais podem promover o aumento do bem-estar e da sustentabilidade para a comunidade local.