Basic income from an ecological perspective: measuring and monitoring its environmental impact

Abstract

Basic income (BI) is a largely theoretical, mostly untested, highly variable, redistributive socio-economic policy. Its flexible nature implies that it can be constructed as a means to a wide variety of ends. Despite its obvious potential benefits, BI also has the ability to cause harm. If implemented in wealthy nations with heavy ecological and material footprints, BI potentially threatens additional damage to environmental systems by increasing aggregate consumption. Just BI programs should foster convergence and contraction of resource use and environmental impacts, enabling expanded consumption for basic necessities from vulnerable socio-economic classes while constraining consumption of more affluent classes. This process should take place both within and among nations to promote the well-being of all current and future life on Earth without violating the planet’s ecological limits. Among all possible variations of BI, an ecological version (EBI) provides the best strategy for accomplishing these goals. Basic income programs specifically designed with ecological goals in mind are much more likely to achieve these outcomes than those that are not. Basico income programs which do not promote ecological outcomes risk undermining their justifications. This project explores visions and common elements of EBI programs in an attempt to further the development of this concept and ensure their long-term sustainability. It proposes a strategy for determining and monitoring the environmental impact of BIs and discusses challenges to this process, with the aim of facilitating just, ecologically favorable outcomes.

O rendimento básico (RB) é uma proposta teórica de política pública socio-económica redistributiva, ainda pouco testada e de elevado grau de variabilidade. A sua natureza flexível implica que pode ser vista como um meio para uma ampla variedade de fins. Apesar dos seus óbvios benefícios potenciais, o RB também pode causar danos. Quando implementado em nações ricas com grandes pegadas ecológicas e materiais, o RB ameaça com potenciais danos adicionais os sistemas ambientais, através do aumento do consumo agregado. Os programas de RB justos devem promover tanto a convergência como a contração do uso de recursos e impactos ambientais, permitindo a expansão do consumo para as necessidades básicas das classes socio-económicas mais vulneráveis, enquanto restringe o consumo das classes mais abastadas. Este processo deve ocorrer dentro e entre nações para promover o bem-estar de toda a vida atual e futura na Terra, sem violar os limites ecológicos do planeta. Entre todas as variações possíveis de RB, uma versão ecológica (RBE) fornece a melhor estratégia para atingir esses objetivos. Os programas de RB projetados especificamente com objetivos ecológicos em mente têm muito mais probabilidade de atingir esses resultados do que aqueles que não o são. Os programas de RB que não promovem resultados ecológicos correm o risco de por em causa as suas justificações. Este projeto explora visões e elementos comuns de programas de RBE numa tentativa de promover o desenvolvimento deste conceito e garantir a sua sustentabilidade a longo prazo. O projeto propõe também uma estratégia para determinar e monitorizar o impacto ambiental dos RBs e discute os desafios desse processo, com o objetivo de viabilizar resultados justos e ecologicamente positivos.