Anti corruption strategies for private companies: a survey on the practice of Portuguese and Norwegian companies

Abstract

This paper presents a survey of the anti corruption actions and strategies used by Norwegian and Portuguese companies. The first part discusses the negative effects and risks from corruption that companies are facing while the second part discusses the kind of actions and strategies companies can implement in order to reduce the risks from corruption. The third part presents the survey where managers from the largest Norwegian and Portuguese companies are interviewed through a questionnaire in order to investigate what kind of actions and strategies they have implemented to reduce the risks of being exposed to corruption. The results indicate that Portuguese managers consider corruption to be a bigger problem in their home market than Norwegian managers. The results show that most of the responding companies have implemented some sort of anti corruption action. Despite the difference in perception of corruption in the home markets, the results do not indicate that Norwegian and Portuguese companies have implemented anti corruption actions and strategies in significantly different ways.

É aqui apresentado um survey de estratégias e acções anti corrupção usadas por empresas norueguesas e portuguesas. Na primeira parte são analisados os efeitos negativos e os riscos que as empresas enfrentam no domínio da corrupção, enquanto na segunda parte são discutidos o tipo de acções e as estratégias que as empresas podem utilizar para reduzir os riscos de corrupção. Na terceira parte é apresentado um survey no qual gestores de grandes empresas na Noruega e em Portugal respondem a um questionário sobre práticas e estratégias implementadas com o fim de reduzir os riscos de exposição à corrupção. Os resultados indicam que os gestores portugueses consideram a corrupção como sendo um problema muito mais sério no seu mercado nacional do que os gestores noruegueses. A maior parte das empresas que responderam implementaram algum tipo de acções anti-corrupção. Pese embora o facto de as percepções sobre corrupção nos respectivos mercados nacionais serem diferentes, os resultados não mostram diferenças significativas entre empresas portuguesas e norueguesas quanto às acções e estratégias anti-corrupção.