Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/17160
Autoria: De Oliveira, J. M.
Data: 2018
Título próprio: Trans-ações de género, operando contra o cistema
Número: 38
Paginação: 9 - 16
ISSN: 0874-5560
DOI (Digital Object Identifier): 10.22355/exaequo.2018.38.01
Resumo: A abrir este dossiê, recupero a ideia, dos primórdios dos estudos de género, nos tempos e textos de John Money (Money, Hampson e Hampson 1957): tentar criar à custa das pessoas trans* e intersexo uma teoria do género-cultura que se sobrepusesse ao sexo-natureza. A teoria de Money, que permitia organizar o dimorfismo sexual transformando-o em unidades discretas, no âmbito de um modelo de dois sexos (Laqueur 1990) que emerge com o Iluminismo e a crença da «Ciência» na «diferença sexual», é fundamental, como explica Paul B. Preciado (2018), para afirmar as potencialidades tecnológicas na dominação da natureza no âmbito da 2.ª Guerra Mundial. Tecnogénero, pois. Mas também tecnosexo, se pensarmos nas possibilidades oferecidas pela tecnologia com as cirurgias de redesignação genital – possibilidade de progresso e de emancipação para alguns grupos, marca de opressão quando forçada, por critérios sobretudo estéticos do discurso biomédico para resolver o que para eles é genitália «ambígua» (Machado 2005) – uso de hormonas, recurso a modos de tecnologicamente mediar o corpo de outra forma.
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:CIS-RN - Artigos em revistas científicas nacionais com arbitragem científica

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