Informal learning in Portuguese companies: the managers' perceptions

Abstract

Regardless of the advances that technology and instructional design have brought, there is lack of information regarding an emergent topic of the 21stcentury business: informal learning. Academic research does not fully cover its state, and much less considers the Portuguese reality. Following this line of reasoning, the purpose of this dissertation is to address informal learning, withdrawing and clarify "How managers in companies operating in Portugal face informal learning". The study follows a qualitative method, with a content analysis of eleven interviews to managers from companies of diverse industries. The main results are presented in the form of four streams of analysis: "concept", "antecedents", "organizational supporting methods" and "outcomes". The findings show that, more than a modality of training, informal learning is a journey which shapes knowledge, through a combination of diversified learning tools and experiences. Results highlight that managers are aware of its importance and are giving way to disruptive pedagogical events in their respective companies, to ensure that employees "reflect" on their own learning needs, access key "organizational" resources and rely on "peer-to-peer interaction" to expand their knowledge. The results suggest that informal learning boosts communication and increases motivation and engagement level, contributing to improved organizational performance. The study finalizes with guidelines to reshape and complement traditional formal training programs, established in most organizations. These practical implications delineate a structure and advocate informal learning, delving into its design.

Apesar dos avanços tecnológicos e da engenharia pedagógica tornaram possíveis, existe pouca informação relativamente a um tema emergente do contexto empresarial do século XXI: aprendizagem informal. A investigação académica não aborda por completo o seu estado de arte, e tampouco a realidade portuguesa. Assim, o propósito desta é abordar o tema da aprendizagem informal e clarificar "Como é que os gestores nas empresas a operar em Portugal encaram a aprendizagem informal". Este estudo segue o método qualitativo, com a análise de conteúdo de onze entrevistas a gestores, de empresas a operar em indústrias diversas. Os resultados principais são apresentados na forma de quatro linhas de análise: "conceito", "antecedentes", "métodos organizacionais de apoio" e "consequências". Os resultados demonstram que, mais do que uma modalidade de formação, a aprendizagem informal é uma jornada que reconfigura a aprendizagem, através da combinação de diversas técnicas e experiências de aprendizagem. Os resultados destacam que os gestores estão cientes da importância desta vertente da aprendizagem e estão a abrir caminho a eventos pedagógicos disruptivos, que asseguram que os colaboradores "refletem "acerca das suas necessidades de aprendizagem, acedem a "recursos organizacionais" chave e contam com a "interação com os pares" para alargar o seu conhecimento. Os resultados sugerem que a aprendizagem informal acelera a comunicação, aumenta a motivação e o nível de comprometimento, contribuindo para a melhoria do desempenho organizacional. O estudo conclui com linhas guia para moldar e complementar os programas tradicionais de aprendizagem formal, estabelecidos na maioria das empresas. Estas implicações práticas visam delinear uma estrutura e suportar a aprendizagem informal, investigando a sua conceção.