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dc.contributor.authorBernardes, S. F.-
dc.date.accessioned2018-06-12T09:38:59Z-
dc.date.available2018-06-12T09:38:59Z-
dc.date.issued2009-
dc.identifier.issn0872-4814por
dc.identifier.urihttps://ciencia.iscte-iul.pt/id/ci-pub-47288-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10071/16114-
dc.description.abstractEmbora as mulheres reportem sentir mais dores que os homens, as suas dores são mais frequentemente subdiagnosticadas e subtratadas19. A literatura sobre o fenómeno dos enviesamentos de sexo nos julgamentos de dor tem apresentado, contudo, um panorama de resultados algo inconsistente; embora muitos estudos mostrem enviesamentos em detrimento da mulher, muitos outros não encontram a presença de enviesamentos significativos e, ainda, uma minoria salienta enviesamentos em detrimento do homem. Então como dar sentido a tal variabilidade de resultados? Argumentamos que este fenómeno não é universal, podendo ser intensificado ou suprimido por factores contextuais relativos à situação clínica, à pessoa com dor ou ao(à) observador(a)16. Neste sentido, salientamos dois estudos, com estudantes e profissionais da Enfermagem, que procuraram analisar o impacto moderador da duração da dor, dos comportamentos de dor do(a) paciente, e do sexo do(a) profissional de saúde nos enviesamentos de sexo nos julgamentos de dor. Participaram 205 estudantes de Enfermagem (44,9% homens) e 222 enfermeiros(as) (38,3% homens) no estudo 1 e 2, respectivamente. Ambos os estudos consistiram em planos quase-experimentais intersujeitos do tipo 2 (duração da dor) x 2 (reacções de estoicismo face à dor) x 2 (sexo do[a] paciente) x 2 (sexo do[a] observadora). As três primeiras variáveis foram manipuladas através de vinhetas escritas que descreviam o comportamento estóico/não-estóico de um homem/mulher que recorria às Urgências por agudização de dor crónica que sentia há cerca de três dias/anos. Após a leitura de um dos cenários, os(as) participantes deveriam efectuar os seus julgamentos sobre: – Urgência e severidade da situação clínica. – Credibilidade da dor. – Grau de interferência da dor. – Atribuições psicológicas. – Intenções de oferecer apoio. Os resultados suportaram a hipótese geral sobre a contextualidade dos enviesamentos de sexo nos julgamentos de dor. Mais especificamente, a presença de enviesamentos de sexo em detrimento da mulher apenas se mostrou significativa em cenários de dor aguda, na presença de comportamentos de estoicismo face à dor ou quando o observador era do sexo masculino. São tecidas reflexões sobre as implicações teóricas e práticas de tais resultados.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherAPEDpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectJulgamentos de dorpor
dc.subjectEnviesamentos de sexopor
dc.subjectGéneropor
dc.subjectContextualidadepor
dc.subjectEnfermagempor
dc.titleExistirão enviesamentos de sexo nos julgamentos de dor de enfermeiro/as? Sim…mas nem semprepor
dc.typearticleen_US
dc.pagination34-40por
dc.publicationstatusPublicadopor
dc.peerreviewedyespor
dc.journalDorpor
dc.distributionInternacionalpor
dc.volume17por
dc.number1por
degois.publication.firstPage34por
degois.publication.lastPage40por
degois.publication.issue1por
degois.publication.titleDorpor
dc.date.updated2018-06-12T09:38:30Z-
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersion-
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