Garfield syndrome: correlation between organizational hypocrisy, organizational cynicism and distrust in organizational context

Abstract

Organizational hypocrisy, sensu Brunsson, has emerged in literature separately from akin constructs, namely organizational cynicism and distrust. Likewise, these are almost invariably treated as negative for both people and organizations. This study intends both to treat these constructs conjointly, as they may operate concomitantly, and question its unconditional negative nature, following a "brunssonian" perspective. For this purpose, we departed from a sample of 289 workers to test: 1) the aggregability of these constructs into a single 2nd order one, i.e. a syndrome; 2) how they differentially relate with lack of reciprocity and psychological contract breach; and 3) the extent of its comparative explanative power on EVLN behavioral strategies. Findings suggest that organizational hypocrisy, cynicism and distrust should be treated as a 2nd order construct, as they showed better fit indices in a confirmatory factor analysis. Likewise, when taken as a syndrome, they allow for more robust models both when treated as criterion variable and when treated as predictor of EVLN behavioral strategies, always explaining more variance.

A hipocrisia organizacional, sensu Brunsson, tem surgido na literatura dissociada de conceitos afins, nomeadamente o cinismo organizacional e a falta de confiança. Do mesmo modo, estes são quase invariavelmente tidos como negativos para as pessoas e as organizações. O presente estudo procura tratar estes constructos de forma conjunta, por se supor que operam em configuração, e em acréscimo, questionar o seu carácter negativo incondicional, aplicando a lógica brunssoniana. Para o efeito, usamos uma amostra de 289 trabalhadores para testar: 1) a capacidade para agregar os três construtos num único de 2º nível, numa síndrome; 2) como se relaciona diferencialmente, com a "falta de reciprocidade" e a “quebra de contrato psicológico, tratados isoladamente ou como síndrome, e 3) qual o poder explicativo diferencial nas estratégias comportamentais EVLN. Os resultados sugerem que a Hipocrisia, o cinismo e a falta de confiança organizacionais, devem ser tratados como um construto de 2º nível, já que mostraram melhores indicadores de ajustamento numa análise fatorial confirmatória. De forma convergente, quando tratados como síndrome, apresentam modelos mais robustos quer quando na posição de variável critério, quer na de preditor do modelo de respostas a contextos de crise EVLN, permitindo explicar sempre mais variância.